segunda-feira, 30 de maio de 2011

O PRAZER DA LEITURA SE ENSINA

O PRAZER DA LEITURA SE ENSINA
"É preciso desmanchar essa ideia do livro como objeto sagrado; é sagrado sim, mas para estar nas mãos das pessoas, ser manipulado pelas crianças.
Magda Soares




Quanto mais cedo histórias orais e escritas entrarem na vida da criança, maiores as chances de ela gostar de ler. Primeiro elas escutam histórias lidas pelos adultos, depois conhecem o livro como um objeto tátil “que ela toca, vê, e tenta compreender as imagens que enxerga”, diz Edmir Perrotti, professor de Biblioteconomia da Universidade de São Paulo (USP) e consultor do MEC. “As crianças colocadas em condições favoráveis de leitura adoram ler. Leitura é um desafio para os menores, vencer o código escrito é uma tarefa gigantesca.” A criança lê do seu jeito muito antes da alfabetização, folheando e olhando figuras, ainda que não decodifique palavras e frases escritas. Ela aprende observando o gesto de leitura dos outros – professores, pais ou outras crianças. O processo de aprendizado começa com a percepção da existência de coisas que servem para ser lidas e de sinais gráficos. Para Magda Soares, do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (Ceale/UFMG), esse aprendizado chama-se letramento: “É o convívio da criança desde muito pequena com a literatura, o livro, a revista, com as práticas de leitura e de escrita”. Não basta ter acesso aos materiais, as crianças devem ser envolvidas em práticas para aprender a usá-los, roda de leitura, contação de histórias, leitura de livros, sistema de malas de leitura, de casinhas, de cantinhos, mostras literárias, brincadeiras com livros. Edmir afirma que “a criança pode não saber ainda ler e escrever, mas ela já produz texto: ela pensa, fala, se expressa”. Segundo Magda, um programa de formação de leitores deve se preocupar também com o desenvolvimento do professor como leitor, “porque se a pessoa não utilizar e não tiver prazer no convívio com o material escrito, é muito difícil passar isso para as crianças”.


A descoberta coletiva da leitura e da escrita


Algumas crianças não têm ambiente favorável à leitura em casa, mas há outras que ouvem histórias lidas pela família. “Se for criado um ambiente de leitura nas escolas, as crianças levarão a prática para suas casas. E vice-versa, haverá crianças que trarão leitura para a escola”, argumenta Jeanete Beauchamp, diretora de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC). Participar de grupos que usam leitura e escrita é, de acordo com Ester Calland de Souza Rosa, professora do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o caminho do aprendizado. Na escola, a criança deve ser rodeada de livros e materiais em espaços de leitura, seja biblioteca, sala ou um cantinho dentro da sala de aula. Para Magda, “o papel da professora é intermediar o contato do aluno com a escrita e a leitura, colocar o livro disponível e orientá-la no seu uso, no convívio com o material escrito”. As atividades são várias: contar e ler histórias, folhear, mostrar o material, buscar informação, usar material escrito de diferentes gêneros, como acontece no Sementinha do Skylab, em Pernambuco . “Mesmo que a professora saiba a resposta, é a primeira oportunidade para dizer ‘vamos buscar na enciclopédia, que traz informação’”, diz a pesquisadora mineira. O medo de a criança rabiscar e rasgar os livros faz os professores criarem dificuldades de acesso ao material. Essas restrições acabam mostrando o contrário do que deveria ser: que a leitura é difícil, chata, porque não pode tocar no livro. “Vai estragar sim porque ela ainda não tem os hábitos e a habilidade motora para lidar com o livro”, esclarece Magda. Mas é também a oportunidade de a professora ensinar a criança a respeitar o livro e como manipulá-lo sem rasgar, “senti-lo como alguma coisa familiar”. Assim a criança entra no mundo da literatura, da escrita, do livro. Quando a criança está na fase de experimentação inicial, os de durabilidade maior – feitos de pano, de plástico, emborrachado, de papelão duro – são mais adequados. A experiência do Centro de Educação Infantil Hilca Piazero Schnaider, em Blumenau (SC) é exemplar (veja box abaixo). Mesmo livros de papel são úteis para os pequeninos porque a professora pode folheá-los, ler a história, mostrar o livro, ensinando zelo pelo objeto. “Todo suporte de texto é fundamental para a criança de Educação Infantil”, diz Rosana Becker, pró-reitora de Graduação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), associada à Rede Nacional de Formação Continuada do MEC. O trabalho com o livro de literatura infantil exige preparo, ensinando para as crianças o que é um material para ser lido e não para ser rabiscado. “A criança precisa experimentar a escrita também, mas vai ser no papel sulfite ou craft, no caderno de desenho, na lousa, no chão”, diz Rosana, “e não no livro”.




Textos bons e diversos

Para as crianças cujas famílias têm baixa escolaridade ou são analfabetas, a escrita pode parecer inútil porque elas não conhecem o “gesto de leitura” em casa. Na escola, a criança deve crescer num ambiente em que veja que a leitura e a escrita estão presentes em muitas situações, “tanto nas lúdicas – leitura de livros de história, poesia, brincadeira com trava-línguas e parlendas – até os usos mais sociais – jornal, listas, escolher livros apenas para ensinar algo como higiene, cuidado ou valor moral. Ester sugere o uso de textos rimados porque os mais novos podem memorizar o texto. “Aí ela faz de conta que está lendo, mostra com o dedo num cartaz ou livro sabendo que o texto está escrito ali”. A criança vai progressivamente identificando os sinais gráficos, uma letra, uma palavra, sons que se repetem, e começa a perceber as regularidades da língua. “Assim você faz essa passagem da oralidade para a escrita”, sintetiza a professora da UFPE. Mesmo que narrativas e poemas sejam prioridade nas atividades de leitura, Magda chama a atenção dos professores para não se trabalhar exclusivamente com o que diverte e agrada. Os alunos precisam ter contato com textos impressos não literários que têm diferentes funções e objetivos. Revistas infantis, em quadrinhos, propaganda, embalagens, receitas, bulas de remédio, certidão de nascimento também devem ser objetos de experimentação. “Revistas e jornais, a princípio para adultos, têm muita ilustração, muito texto, a criança gosta de manipular e até de recriar”, diz ela, “recortando figuras, letras, palavras”.

Familiarizada com a diversidade As crianças querem ouvir histórias desde pequenas, mas essas histórias, segundo Magda, “têm de ser adequadas, com tamanho adequado, contadas ou lidas da maneira adequada à idade” para elas gostarem da atividade. “A criança precisa muito de fantasia e de imaginação”. Livros de literatura infantil, contos de fadas, fábulas e contos do folclore favorecem a fruição estética. Becker alerta: nessa fase de audição de narrativa, a professora não pode escolher livros apenas para ensinar algo como higiene, cuidado ou valor moral. Ester sugere o uso de textos rimados porque os mais novos podem memorizar o texto. “Aí ela faz de conta que está lendo, mostra com o dedo num cartaz ou livro sabendo que o texto está escrito ali”. A criança vai progressivamente identificando os sinais gráficos, uma letra, uma palavra, sons que se repetem, e começa a perceber as regularidades da língua. “Assim você faz essa passagem da oralidade para a escrita”, sintetiza a professora da UFPE. Mesmo que narrativas e poemas sejam prioridade nas atividades de leitura, Magda chama a atenção dos professores para não se trabalhar exclusivamente com o que diverte e agrada. Os alunos precisam ter contato com textos impressos não literários que têm diferentes funções e objetivos. Revistas infantis, em quadrinhos, propaganda, embalagens, receitas, bulas de remédio, certidão de nascimento também devem ser objetos de experimentação. “Revistas e jornais, a princípio para adultos, têm muita ilustração, muito texto, a criança gosta de manipular e até de recriar”, diz ela, “recortando figuras, letras, palavras”. Familiarizada com a diversidade de textos que existem – suportes diferentes (cartaz, livro, jornal, revista, etc.), variedade de formato e tamanho de letras, composição gráfica, disposição da imagem em relação ao texto –, a criança deduz o funcionamento da escrita. “Mesmo antes de ler e escrever de forma autônoma, ela descobre coisas sobre o código justamente em contato com esses tipos diversos de materiais”, diz a pesquisadora de Pernambuco, “e não só aqueles que foram produzidos especificamente para a escola, como abecedários e jogos com letras”.




Acolher o interesse dos pequenos

“O espaço de leitura tem de ser extremamente acolhedor, preparado na medida da criança; ela não pode encontrar obstáculos nem sentir medo de chegar ali”, afirma Edmir. As regras de uma biblioteca para adultos – silêncio e imobilidade – não valem para crianças, principalmente as mais novas. O espaço deve ser convidativo e confortável, permitir que elas circulem e falem. “E tem de ser um lugar de muita interação, onde adulto apóia e compartilha, ajudando a encontrar o caminho da leitura”, detalha o especialista .




*fonte: Revista Criança do Professor de Educação Infantil, MEC

FOGUEIRA ARTIFICIAL COM CELOFANE

Como fazer uma fogueira artificial com papel celofane para festa junina de São João

Ideal para quem não quer brincar com fogo, uma fogueira artificial com papel celofane para festa junina de São João pode ser feita com material simples e barato.

Material para confecção da fogueira de festa junina.

1 – Vá a uma obra em construção e peça pedaços de escora que irão ser jogadas no lixo. Estes pedaços de escora que não servem mais para obra normalmente são pequenos, e por isso, ideais para fazer uma fogueira de São João. O tamanho e quantidade vão variar de acordo com o que você pretende fazer. Algumas serão preciso acertar para que formem pares de tamanhos parecidos. Outros tipos de madeira também servem, vai variar do quê você vai conseguir. Evite gastos e degradação da natureza. Outro material que pode ser usado é garrafas pet pintadas de marrom para imitar a madeira. Use a criatividade.

2 – Compre papel celofane nas cores vermelha e amarela para imitar uma labareda de fogo. As de cores laranja também podem ser usadas. Outro material que pode ser usado é o papel laminado.


3 – Bocal e lâmpada para acender a fogueira e dar “brilho” a sua obra de arte. Normalmente é necessário um fio longo para energia chegar até o bocal. Obs: Se tiver um abajur velho ele pode ser usado no lugar de um simples bocal. O objetivo é usar o máximo de coisas que tiver em casa para ficar o mais barato possível.

4 – Um ventilador (opcional).
Agora aprenda como fazer a fogueira artificial de São João:
Pegue os dois pedaços maiores e mais grossos e coloque um paralelo ao outro formando a base, em seguida outros dois, ou do mesmo tamanho, ou ligeiramente menores, formando um “jogo da velha” com o centro maior. Amasse os papeis celofanes e prenda-os a base formada, pode ser utilizando um grampeador, fita crepe, cola quente etc, evite que eles fiquem visíveis. As folhas amarelas devem ficar por dentro e as vermelhas por fora para que fiquem mais parecidas com o fogo de verdade.
Em seguida coloque o bocal e a lâmpada (ou o abajur) no centro da armação, se quiser colocar um pequeno ventilador virado para cima para que as “labaredas” artificiais fiquem em movimento fique a vontade, dá também um efeito bonito.

Agora é só ir alternando as madeiras e esticando o celofanes até ficar na altura de sua preferência. Aconselha-se que tenha no mínimo 12 pedaços de madeira para que não fique muito baixa. Os celofanes tem que sobrepor altura da boca da fogueira.

Ligue a luz e o ventilador e divirta-se.

Créditos: http://comofazerdicas.com.br/tutorial-passo-a-passo/como-fazer-uma-fogueira-artificial-com-papel-celofane-para-festa-junina-de-sao-joao/

ACORDO ORTOGRÁFICO

O que muda com o acordo ortográfico

Fonte: professor Sérgio Nogueira http://www.g1.globo.com/

Alfabeto - ganha três letras : entram k, w e y

Trema - desaparece em todas as palavras
Antes
Freqüente, lingüiça, agüentar
* Fica o acento em nomes como Müller
Frequente, linguiça, aguentar
Depois
Acentuação 2 - some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas
Antes
Baiúca, bocaiúva, feiúra
* Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua como em: tuiuiú ou Piauí
Baiuca, bocaiuva, feiura
Depois
Observação: as demais regras de acentuação permanecem as mesmas
Acentuação 5 - some o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar,
arguir, redarguir, enxaguar
Antes
Averigúe, apazigúe, ele argúi, enxagúe você Averigue, apazigue, ele argui, enxague você
Depois
Acentuação 4 - some o acento diferencial
Antes
Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa
* Não some o acento diferencial em pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber
acento circunflexo
Para, pela, pelo, polo, pera, coa
Depois
Acentuação 1 - some o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima
sílaba mais forte)
Antes
Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia,
estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia
* Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)
Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia,
estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia
Depois
Hífen - veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:
Prefixos
Agro, ante, anti, arqui, auto,
contra, extra, infra, intra, macro,
mega, micro, maxi, mini, semi,
sobre, supra, tele, ultra...
Quando a palavra seguinte começa
com h ou com vogal igual à última
do prefixo: auto-hipnose, auto-observação,
anti-herói, anti-imperalista,
micro-ondas, mini-hotel
Em todos os demais casos:
autorretrato, autossustentável, autoanálise,
autocontrole, antirracista, antissocial,
antivírus, minidicionário, minissaia,
minirreforma, ultrassom
Hiper, inter, super Quando a palavra seguinte
começa com h ou com r:
super-homem, inter-regional
Em todos os demais casos:
hiperinflação, supersônico
Sub Quando a palavra seguinte
começa com b, h ou r:
sub-base, sub-reino, sub-humano
Em todos os demais casos:
subsecretário, subeditor
Vice Sempre: vice-rei, vice-presidente
Em todos os demais casos:
pansexual, circuncisão
Pan, circum Quando a palavra seguinte
começa com h, m, n ou vogais:
pan-americano, circum-hospitalar
Usa hífen Não usa hífen
Acentuação 3 - some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos)
Antes
Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos Creem, deem, leem, veem, preveem, voo, enjoos

ADAPTAÇÃO - O FIM DOS 5 MITOS

ADAPTAÇÃO - O FIM DOS 5 MITOS


MITO 1- CRIANÇA QUE NÃO COMPARTILHA BRINQUEDOS NÃO ESTÁ ADAPTADA.




"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu, empreta para ele ."

Frases como essas são comuns em uma turma de educação infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro r recusa. " Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo." Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho.




O QUE ACONTECE: Nos primeiros anos de vida, a criançaencontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de comvivência social.A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.




MITO 2 - CRIANÇA ADAPTADA É EXTROVERTIDA E PARTICIPATIVA.




Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: " Cante mais alto! Você está triste? Por que não participa?" Certamente, quem age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito contrário. " O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor para que a criança responda às atividades". Elogiar apenas alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento.




O QUE ACONTECE: Existem crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado.




MITO 3 - NA EDUCAÇÃO INFANTIL ,TODOS PRECISAM SER AMIGOS .




" Que coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola , mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na educação infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e nem por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. a escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais Próxima é absolutamente delas.




O QUE ACONTECE: No período de adaptação , primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. aos poucos e naturalmente, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.




MITO 4 - QUANDO ESTÃO INTEGRADOS AO GRUPO ,OS PEQUENOS NÃO CHORAM MAIS.




Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando imagens ou levando-a para um canto com brinquedo. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro-, mas não resolve o problema.




O QUE ACONTECE: " Esta manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança." Interpretar esses outros sinais como inapetência e doenças constantes é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado , a ausencia do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.




MITO 5 - A PRESENÇA DOS PAIS NOS PRIMEIROS DIAS SÓ ATRAPALHA A ADAPTAÇÃO




Na porta da sla, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de educação infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento.




O QUE ACONTE: Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.



BIBLIOGRAFIA



A CONSTRUÇÃO DO REAL NA CRIANÇA , Jean Piaget, 392 , págs., Ed. Ática Tel. (11) 3990-1777, R$36,90.



OS FAZERES NA EDUCAÇÃO INFANTIL, Maria Rosseti e outros, 208 págs., Ed. Cortez, Tel (11) 3611-9616, R$ 43,00.



mANUAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL , Anna Bondioli e Suzanna Mantovani, 356 págs., Ed. Artmede, Tel. (51) 3027-7000, R$ 66,00.



Este material foi organizado pela Equipe pedagógica do Instituto de Educação Monteiro Lobato( Ed. Infantil e Ensino fundamental I)

O PAPEL DO PROFESSOR COORDENADOR

O PAPEL DO PROFESSOR COORDENADOR




O papel do Professor Coordenador no processo pedagógico das escolas



* Estimular o trabalho em equipe



Uma primeira questão deveria ser levantada com os professores coordenadores: fazê-los lembrar de que vão desempenhar um novo papel que já não é o de professor, ainda que esteja ligado por laços de afetividade aos colegas. Seu papel passa a ser bem diferente, voltado para a orientação, gerenciamento e cobrança de resultados. E assim deve ser compreendida as funções do Professor-Coordenador pelo Corpo Docente.
A primeira grande tarefa do Professor-Coordenador, deve ser a de aglutinar os antigos colegas num trabalho de equipe, condição essencial para a melhoria do fazer pedagógico em sala de aula. Para isso, deve deixar claro os objetivos comuns da escola, rememorando o compromisso assumido na elaboração do "Plano Escolar".





* Em busca de melhores resultados


Primordial será analisar o desempenho de professores e alunos nos dois primeiros bimestres e, ao lado da Direção, propor ações efetivas para melhorar esse desempenho, pois não será preciso "queimar as pestanas" para concluir que, em média, o aproveitamento nas escolas públicas estaduais vai mal, muito mal (não andará muito melhor as de 1ª a 4ª séries). Detectados os índices de reprovação nas várias disciplinas, será importante discutir esses resultados, tanto em conjunto, como individualmente, com os professores. A troca de informações com os docentes envolvidos com os baixos índices de aproveitamento às avaliações externas mostram-se imprescindíveis a fim de que conheça, em profundidade, as características desses profissionais, entre as quais sua inclinação e vontade em remodelar seu trabalho e o grau de interesse pela aprendizagem do alunado, com vistas ao melhor desempenho nos bimestres que se seguirão. Esta entrevista servirá como uma troca de informações, objetivando a implementação de ações necessárias à melhoria do trabalho em sala de aula, propondo-se, se for o caso, alterações metodológicas, posto que as utilizadas, até o momento, mostraram-se ineficazes frente aos resultados, até o momento, obtidos. Do lado do professor, haverá "N" justificativas indo da falta de pré-requisitos à conduta negativa do aluno em sala de aula, justificativas essas que, afinal, são um convite ao imobilismo e à manutenção do "status quo", mesmo porque muitos são incapazes de exercer auto-crítica sobre a sua atuação no desenvolvimento dos conteúdos e no relacionamento com o alunado. É necessário haver um esforço do Professor-Coordenador, no sentido de reestimular o docente envolvido com maus resultados para o compromisso de tentar novas formas de trabalho capazes de alterar os rumos do processo. Uma vez conseguido tal compromisso, será imprescindível da parte do Professor-Coordenador acompanhar essas ações para que tudo o que se replanejou, não se perca nas boas intenções momentâneas (muito comum nas escolas públicas nas quais se fazem excelentes planos escolares para serem esquecidos algumas semanas após o início do ano letivo). Relembrar, em todas as reuniões, o que foi planejado para a escola. Reler planos e projetos, na busca do objetivo geral. Discutir com os professores a questão da assiduidade e buscar razões do excesso de falta de muitos às aulas é uma tarefa a ser levada adiante se se pretende a melhoria do trabalho dos faltosos (sob muitos aspectos, uma das principais causas do mau aproveitamento da classe, dada a descontinuidade do processo pedagógico naquela disciplina).




* O acompanhamento do processo


Quanto ao acompanhamento dos conteúdos planejados, deve o coordenador não só o basear no registro existente nos diários, como também louvar-se no caderno dos alunos, fonte essencial para saber a quantas andam as classes em relação àquilo que o docente se comprometeu a desenvolver. Se considerarmos a aprendizagem algo cumulativo, cujos conteúdos devem estar interligados ao longo do curso, o não cumprimento do que se planejou provocará lacunas irreversíveis na aprendizagem, o que não sucederia se o problema fosse detectado a tempo. Muito poderá fazer o Professor-Coordenador pelo aperfeiçoamento dos docentes nas HTPCs e Reuniões Pedagógicas, selecionando textos, mormente os que tratem de metodologia para o desenvolvimento dos conteúdos, das quais se ressente vasta proporção de docentes acostumados a trabalhar apenas com questionários (à guisa de síntese das unidades) e excessivo uso do livro didático que, de simples material de apoio, vem se transformando em peça essencial do trabalho em sala de aula. Cabe ao Professor-Coordenador oferecer, tanto quanto possível, material para a leitura do grupo, que será tanto mais eficaz quando se relacionar ao dia-a-dia dos professores nas diferentes áreas e disciplinas cujos resultados da leitura e discussão, cheguem realmente à sala de aula. Por meio dessas leituras e discussões, estar-se-ia fazendo, até mesmo, um verdadeiro treinamento em serviço, desde que o Professor-Coordenador acompanhe passo a passo a aplicação daquilo que resultou dos debates do grupo sobre determinadas matérias interessantes à melhoria da qualidade das aulas nas disciplinas onde se observam defasagens graves. Cabe também, ao coordenador, examinar as dificuldades para o cumprimento do projeto e trazer para debate sugestões para vencê-las (segundo sua proposta de trabalho).





* A importância da pauta da HTPC






Relevante será para o Professor-Coordenador organizar, previamente, a pauta das HTPCs, que se constituirá em prática eficiente para evitar improvisações, provocando críticas da parte dos envolvidos, colocando em cheque seu trabalho, mormente quando alguns professores realizam a HTPC a contragosto.
Evitar os famosos "quebra galhos" para as HTPCs é mais uma tarefa do Professor-Coordenador. Fazer de conta que a HTPC está sendo realizada, quando os professores inscritos se encontram dispersos por diversos horários e até em janelas é o primeiro passo para desacreditar nesse importante momento pedagógico. Como os professores de 5ª a 8ª séries estão obrigados a essa atividade, os que se inscreveram deverão cumprí-las, realmente. Irregularidades nesta atividade recairão, fatalmente, sobre as costas dos professores-coordenadores de ora em diante.
* Atuando sobre as avaliações


Outra atividade de suma importância nas HTPCs é a constante análise das avaliações (internas e externas) que serão aplicadas aos alunos. Nesse aspecto, seria relevante que os professores-coordenadores solicitassem aos docentes os critérios de avaliação, os instrumentos utilizados no bimestre e cópia das provas, a fim de facilitar análises em grupo, para saber dos propósitos dos docentes ao elaborá-las, se as questões estão voltadas para a introjeção de conceitos básicos de cada conteúdo dentre outras questões que cercam as avaliações. A prática nos demonstra que, entre muitos docentes, as provas constituem um mero amontoado de questões nas quais os objetivos não se expressam claramente; os conceitos básicos da unidade a ser avaliada não ganham relevância; as menções numéricas são simplesmente convertidas em menções alfabéticas, contrariando a filosofia vigente . Lutar pela introdução de variados instrumentos de avaliação, no fazer do docente, constituirá importante contribuição do professor-coordenador para a melhoria do desempenho dos professores e alunos.







* Atuando sobre as recuperações




O mesmo se poderá dizer das recuperações (cujas provas devem ser arquivadas para evitar problemas ligados a eventuais recursos dos pais após a avaliação final do ano letivo). As HTPCs e Reuniões Pedagógicas ensejarão ao Professor-Coordenador orientar o corpo docente no sentido de fazê-lo compreender que a recuperação não constitui mera repetição dos conteúdos não apreendidos, mas um novo momento no qual se aplicarão métodos diferenciados para atingir os objetivos propostos pelo professor. Discutir novas metodologias implicará em o professor-coordenador buscar fontes de informações para se equipar. Nesse aspecto, cabe à Secretaria da Educação providenciar sérios treinamentos para alguém que foi jogado ex-abrupto num contexto pedagógico eivado de problemas, os quais já seriam difíceis de serem enfrentados até mesmo por um especialista.







* A contínua análise dos resultados




Dispondo de 40 horas semanais, haverá tempo para que os professores-coordenadores elaborem gráficos de aproveitamento das séries, a fim de levar aos professores informações fundamentais sobre o desempenho dos alunos em todas as disciplinas para, sistematicamente, discutir esses resultados com os docentes, buscando, sempre, novas soluções para o aprimoramento das avaliações. Por outro lado, nada impede ao Professor-Coordenador manter contato direto com as classes e alunos em dificuldades, transmitindo-lhes orientações para que se apliquem mais em determinadas disciplinas. Será mais uma contribuição à melhoria do ensino-aprendizagem, se todos se congregarem em uma verdadeira equipe para atingir objetivos comuns.





* LEGISLAÇÃO PARA CONSULTA : Resolução SE nº 76/97

DICA DE RELATÓRIO

Comportamento social

Relaciona-se com os colegas, professores e demais profissionais da escola nas diversas situações do dia-a-dia;
Realiza suas brincadeiras preferidas (quais são, como participa dessas brincadeiras, precisa de intervenções nesses momentos, respeita combinados do grupo...);
Como soluciona conflitos (com autonomia, com insegurança...);
Demonstra atitudes críticas diante de momentos conflitantes;
Participação tímida durante as atividades em sala, embora tenha um bom relacionamento com todos os colegas;
Coopera com colegas e professora;
Apresenta cuidado com seus objetos pessoais;
Manifesta hábitos sociais (cumprimenta, agradece, desculpa-se; pede licença...);
Participa da roda da conversa;


Movimento
Participa com alegria das atividades que envolvem movimento com o corpo, ampliando a confiança em sua capacidade motora.
Movimenta-se bem durante as brincadeiras ao ar livre: corre, pula , arrasta-se, pendura-se, etc, ampliando gradualmente o controle sobre o próprio corpo.
Valoriza suas conquistas corporais.
Demonstra confiança em suas possibilidades de ação e movimento.
Mantém o equilíbrio ao transportar objetos com as mãos.
Caminha sobre uma linha sem cair.
É capaz de coordenar a sua ação com a dos colegas quando o jogo requer.


Matemática
Identifica semelhanças e diferenças entre objetos e figuras.
Compara objetos e figuras de acordo com o tamanho.
Identifica os números.
Separa objetos de acordo com o numeral em destaque.
Identifica algumas formas geométricas, como círculo, triângulo e quadrado.
Interpreta o sentido dos termos: muito/pouco, dentro/fora.
Consegue montar quebra-cabeças pequenos/grandes.
Identifica conjunto como um agrupamento de elementos.
Reconhece o zero como o numeral que corresponde ao conjunto vazio.
Memoriza e discrimina sequências, respeitando a ordem de sua apresentação.
Discrimina semelhanças e diferenças em detalhes, destacando as figuras que formam pares.


Linguagem oral e escrita
Aprecia ouvir histórias.
Está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e escrita;
Interpreta o texto escrito, relacionando-o com o que o acompanha (fotografia/embalagem);
Não faz relação entre o que fala e escreve;
Realiza as primeiras tentativas de interpretação e de registro da língua escrita.
Relata acontecimentos com riqueza de detalhes.
Identifica o seu nome.
Identifica o nome dos colegas.
Reconhece as letras do alfabeto.
Identifica as vogais.
Consegue formar algumas sílabas, construindo palavras.


Artes plásticas e cênicas
Apresenta iniciativa e originalidade em suas produções;
Gosta de desenhar;
Interessa-se por diversos recursos artísticos;
Manuseia a massa de modelar com interesse;
Participa de jogos dramáticos assumindo diferentes papéis.
Aprecia brincadeiras de "faz de conta" com fantoches/fantasias.

RELATÓRIO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório Educação Infantil
Esse texto ajudou-me na escrita do perfil geral de minha turma. Também pode ser utilizado para relatar o desenvolvimento individual das crianças. Acesse o slide original no site:
www.semebrusque.com.br/downloads/2008/AVALIACAO_BRUSQUE. ppt

A INTRODUÇÃO: serve para apresentar as características da criança e ela no grupo – e o grupo em relação a ela! Falem de seu trabalho enquanto professor – que se preocupa com o bem estar de todos, com a aprendizagem significativa, que recebe as crianças e tudo que elas trazem em suas vivências e experiências.

• O grupo – quem é, como são, qual é a rotina deles, atividades preferidas, característica(s) do grupo;

• A criança no grupo – como ela se situa no coletivo – como se destaca e/ou como se coloca nele; como reage frente as atividades coletivas;

• As características da criança – como ela é;

• A criança e as atividades – suas preferências, suas reações, suas contribuições,

• A dinâmica da criança em sala – ela e a rotina – ela reclama, adere, participa do que? Seu temperamento e escolhas;

• Suas relações com os outros - ênfase na parte afetiva – seus relacionamentos fazendo uma ligação com suas características pessoais;

• Desempenho no dia-a-dia – nas atividades – como ela se envolve nas atividades, seu progresso, seu envolvimento com as atividades e pessoas;

• Curiosidades dos comportamentos das crianças que ilustram seu desenvolvimento – suas falas, gracinhas, surpresas, insights, contribuições, perguntas, observações, etc.

• Planos para futuro próximo – o que você pensa que a criança precisa para continuar se desenvolvendo de maneira progressiva e positiva, o que em particular você planejaria para ela. Revele o seu olhar particular para ela e suas projeções.

• As OBSERVAÇÕES FINAIS: servem para indicar como o professor irá continuar o trabalho com a criança em questão, RESSALTANDO A PREOCUPAÇÃO INDIVIDUAL, MAS INTEGRANDO-A NO GRUPO!

Lembre-se
Abordando todos estes itens, o professor estará falando tanto das áreas do desenvolvimento infantil, como das áreas do currículo, trazendo a tona os quatro focos principais da Educação Infantil – criança, professor, currículo/planejamento e as relações.

Importante
O professor deve escrever como se estivesse escrevendo para alguém que não conhece as crianças e, portanto vão revelar as dificuldades com moderação. Neste documento é o lugar do professor falar na sua própria voz revelando suas observações, planejamentos, reflexões e planos futuros. A voz da criança será para exemplificar aquilo que vocês estão falando sobre elas!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

SÍLABAS TÔNICAS

Sílabas Tônicas:
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A sílaba tônica de uma palavra é aquela onde existe uma maior intensidade de voz ao pronunciá-la, podendo estar acentuada ou não.
Exemplos:
Na palavra ár-vo-re a sílaba tônica é ár.
Na palavra fes-tan-ça a sílaba tônica é tan.

Tonicidade:
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Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se pronuncia com mais força do que as outras, é a sílaba tônica.
Exemplos: Em lá-gri-ma, a sílaba tônica e "lá"; em ca-der-no, a sílaba tônica é "der".
Classificação:
Levando em consideração a posição da sílaba tônica, as palavras classificam-se em:
- Oxítonas: Quando a sílaba tônica é a última sílaba. Exemplos: Pa-ra-ná, sa-bor.
- Paroxítonas: Quando a sílaba tônica é a penúltima sílaba. Exemplos: már-tir, ca-rá-ter.
- Proparoxítonas: Quando a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba. Exemplos: cá-li-ce, lá-gri-ma.
Os vocábulos com apenas uma sílaba, os monossílabos, podem ser átonos ou tônicos.
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SÍLABAS

Sílaba:
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Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados numa só emissão de voz.
Classificação: Em relação ao número de sílabas, um vocábulo classifica-se em:
- Monossílabo: Possuí apenas uma sílaba. Exemplos: pá, mel, fé, sol.
- Dissílabo: Possuí duas sílabas. Exemplos: ca-sa, me-sa, lá-pis.
- Trissílabo: Possuí três sílabas. Exemplos: ci-da-de, a-tle-ta.
- Polissílabo: Possuí mais de três sílabas. Exemplos: es-co-la-ri-da-de, ha-bi-li-da-de.
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Sílabas Átonas:
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A sílaba átona de uma palavra é aquela onde não incide intensidade de voz ao pronunciá-la.
A melhor forma de entendimento deste assunto é através de exemplos, veja abaixo:

Ár-vo-re As sílabas átonas são vo-re.
A sílaba tônica é ár
Má-qui-na As sílabas átonas são qui-na
A sílaba tônica é má
Tes-te As sílabas átonas é te
A sílaba tônica é tes
Resumidamente pode-se dizer que para descobrir qual é a sílaba átona de uma palavra, basta encontrar a sílaba tônica, sendo que o restante das sílabas serão as átonas.






Encontros Vocálicos:
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Em uma sequencia de duas ou três vogais em uma palavra, é dado o nome de encontro vocálico:
Os encontros vocálicos são classificados em:
Ditongo, Tritongo e Hiato.



Dígrafo: Encontro Consonantal.


São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia composta para um som simples.

Tipos de Dígrafos:

- Os terminados em h, representados pelos grupos ch, lh, nh. Exemplos: chave, malha, ninho.

- Os com letras dobradas, representados pelos grupos rr e ss. Exemplos: carro, pássaro.

- Os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. Exemplos: guerra, nascer, exceto.

- As vogais nasais, onde a nasalidade é indicada por m ou n, encerrando a sílaba em uma palavra. Exemplos: pomba, campo, onde.


Encontros Consonantais:
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O agrupamento de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra é denominado de encontro consonantal.
Classificação:
Os encontros consonantais podem ser:
- Conjuntos ou inseparáveis, terminados em "L" ou "R".
Exemplos:
PL Plebeu
FL Flamengo, Flâmula
BL Bloco
CR Cratera, Crônica
- Disjuntos ou separáveis por vogal não representada na escrita, mas que é percebida na pronúncia, entre as duas consoantes.
Exemplos:
. Ritmo
. Admirar
. Atmosfera
. Objetivo
. Nafta

FIGURAS DE LINGUAGEM

Figuras de Estilo:

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As figuras de linguagem, também chamadas de figuras de estilo, são recursos estilísticos de que se vale quem fala ou escreve, para dar à obra escrita maior expressividade, emoção e ênfase.

As principais figuras de estilo são:

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Metáfora
Zeugma
Silepse

Comparação
Pleonasmo
Antítese

Metonímia
Polissíndeto
Ironia

Sinédoque
Acacoluto
Eufemismo

Catacrese
Onomatopéia
Hipérbole

Elipse
Reticência
Prosopédia


- Metáfora: Significa transposição. Consiste no uso de uma palavra ou expressão em outro sentido que não o próprio, tendo como parâmetro a íntima relação de semelhança entre coisas e fatos. Exemplo: Primavera da vida. (refere-se à mocidade)

- Comparação: Consiste em comparar dois termos, em que vem expressos termos comparativos, constituindo-se em intermediário entre o sentido próprio e o figurado. Exemplo: Este homem é bom como um anjo.

- Metonímia: Significa mudança de nome. Consiste na troca de um nome por outro com o qual esteja em íntima relação por uma circunstância, de modo que um implique no outro. Exemplo: Os trovões agradaram os agricultores (refere-se à chuva)

- Sinédoque: Consiste em alcançar ou restringir a significação própria de uma palavra. É o emprego do mais pelos menos ou vice-versa, isto é, a troca de um nome pelo outro de modo que um contenha o outro. Exemplo: No horizonte surgiu uma vela. (refere-se a um navio)

- Catacrese: É o desvio da significação de uma palavra por outra, ante a inexistência de vocábulo apropriado. Origina-se da semelhança forma entre dois objetos, dois seres. É uma metáfora estereotipada. Exemplo: Dente de alho.

- Elipse: É a omissão de um termo da frase facilmente subentendido. Exemplo: Na terra tanta guerra, tanto engano, tanta necessidade aborrecida, no mar tanta tormenta e tanto engano (Camões)

- Zeugma: É a omissão de um termo já expresso anteriormente na frase. Exemplo: Nem ele entende a nós, nem nós a ele.

- Pleonasmo: Consiste na repetição de uma mesma idéia por meio de vocábulos ou expressões diferentes. Exemplo: Resta-me a mim somente uma esperança.

- Polissíndeto: É a repetição de uma conjunção. Exemplo: E rola e rebola como uma bola.

- Anacoluto: Consiste na interrupção do esquema sintático inicial da frase, que termina por outro esquema sintático. Exemplo: Este, o rei que tem não foi nascido príncipe. (Camões)

- Onomatopéia: Consiste no uso de palavras que imitam o som ou a voz natural dos seres. Graças a seu valor descritivo, é também excelente subsídio da linguagem afetiva. Exemplo: Blim - Blom - Blim - Blom! Os sinos tocaram.

- Reticência: Consiste na proposital suspensão do pensamento, quando se julga o silêncio mais expressivo que as palavras: Exemplo: Nós dois... e, entre nós dois, implacável e forte.

- Silepse: Refere-se à concordância ideológica, sendo feita não com o elemento gramatical expresso na frase, mas sim com a idéia, com o sentido real. Exemplo: Vossa majestade mostrou-se generoso. (majestade = feminino generoso = masculino)

- Antítese: Consiste na exposição de uma idéia através de conceitos ou pensamentos opostos, quer fazendo confrontos, quer associando-os. Exemplo: Se mãe é ter o mundo e não ter nada. (Olavo Bilac)

- Ironia: Consiste no uso de uma expressão, pela qual dizemos o contrário do que pensamos com intenção sarcástica e entonação apropriada. Exemplo: A excelente mulher era especialista em humilhar as pessoas.

- Eufemismo: Consiste no uso de uma expressão em sentido figurado para suavizar, atenuar uma expressão rude ou desagradável. Exemplo: Ficou rico por meios ilícitos (refere-se a roubo)

- Hipérbole: Consiste em exagerar a realidade, a fim de impressionar o espírito de quem ouve. Exemplo: Ele se afogava em um dilúvio de cartas.

- Prosopopéia ou Personificação: Consiste na personificação de coisas e evocação de deuses ou de falecidos. Exemplo: As estrelas disseram-me: aqui estamos.

MASCULINO E FEMININO

Masculino e Feminino:


Na língua portuguesa existe uma diferenciação na escrita de palavras que se referem ao feminino e masculino de uma espécie.

Esta propriedade é chamada de flexão, onde a palavra sofre alterações em seu final ou é escrita de forma totalmente diferente.

Substantivos:

Nos substantivos as flexões de gênero masculino e feminino, subdividem-se em:

Biformes:

Possuem formas diferentes para o masculino e para o feminino, alguns sendo completamente diferentes, como por exemplo homem e mulher, outros diferenciam-se apenas pela terminação, como é o caso de escritor e escritora.

Uma grande maioria dos substantivos passa para o feminino apenas com a mudança do seu final, veja alguns exemplos:

Cachorro:
Cachorra

Gato:
Gata

Juiz:
Juíza


Uniformes:

São os substantivos que apresentam apenas uma forma para ambos os gêneros, veja alguns exemplos:

o jornalista:
a jornalista

o estudante:
a estudante


Adjetivos:

Nos adjetivos as flexões de gênero masculino e feminino, subdividem-se também em Biformes e Uniformes, veja os exemplos:

Biformes:

o governo brasileiro
a nação brasileira

o jardim bonito
a flor bonita

chinês
chinesa

frio
fria

.


Uniformes:


feliz:
o homem feliz
a mulher feliz

triste:
o filme triste
a música triste

SINÔNIMO E ANTÔNIMO

Sinônimo:

Sinônimos são palavras diferentes que possuem o mesmo significado.
Veja Alguns Exemplos:
Pessoa: Individuo
Sociedade: Povo
Moléstia: Doença
Germinar: Brotar
Visualizar: Ver
Andar: Caminhar
Faltoso: Culpado
Tonel: Barrica



Antônimo:
.
Antônimos são palavras onde o significado é completamente contrário ao termo utilizado, ou seja é o seu oposto.
Veja Alguns Exemplos:
Bonito: Feio
Caro: Barato
Feliz: Triste
Alto: Baixo
Grande: Pequeno
Cabeludo: Careca
Sujo: Limpo
Rico: Pobre

PALAVRAS PARÔNIMAS

Palavras Parônimas:



Palavras parônimas são aquelas que soam parecidas, mas possuem grafias e significados diferentes.

Nos parônimos pode ocorrer confusão para quem não está acostumado a dedicar-se à leitura e ao conhecimento da correta escrita das palavras da língua portuguesa, assim como seus significados.

Veja os exemplos abaixo:

O homem foi preso em fragrante.

O homem foi preso em flagrante.

No primeiro exemplo a palavra "fragrante" refere-se a uma pessoa cheirosa, perfumada, pois fragrante vem de fragrância.

No segundo exemplo a palavra "flagrante" refere-se a uma pessoa que foi surpreendida ao praticar algo.

Neste caso especifico a expressão correta é o segundo exemplo: O homem foi preso em flagrante.

Outros Exemplos:

Iminente:
Que deve acontecer em breve.
Eminente:
Excelente, alto, elevado.
.

Retificou:
Restaurar, corrigir.
Ratificou:
Comprovar, validar.

PALAVRAS HOMÓFONAS

Palavras Homófonas:

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Palavras homófonas são aquelas que possuem o mesmo som ao serem pronunciadas mas têm grafias e significados completamente diferentes.

Veja um exemplo:

Durante o jogo de xadrex meu amigo deu um xeque.

O homem pagou sua conta com um cheque.

Observe que a palavra "xeque" escrita com "x" refere-se a um movimento no jogo de xadrez, já a palavra "cheque" escrita com "ch" refere-se a um documento bancário que tem o mesmo valor que dinheiro.

Ou seja, sons iguais, mas grafia e significados diferentes.

Outros Exemplos:

Conserto:
É quando algo é consertado ou arrumado.
Concerto:
Espetáculo musical.
.

Empossada:
Tomou posse em algum cargo.
Empoçada:
Acúmulo de água.
.

Seção:
Parte de uma repartição pública.
Sessão:
Espaço de tempo que dura uma reunião.

PALAVRAS HOMÓGRAFAS

Palavras Homógrafas:

.

Palavras homógrafas são aquelas escritas da mesma forma, porém com significados diferentes.

Veja um exemplo:

Eu apaguei o fogo com uma mangueira.

Eu colhi uma manga que estava no alto da mangueira.

No primeiro exemplo a palavra "mangueira" tem o significado relacionado a um tubo de borracha por onde corre água.

No segundo exmplo a palavra "mangueira" refere-se a uma árvore frutífera.

Ou seja, a palavra mangueira, possuí a mesma grafia porém significados diferentes, isto dependendo do contexto da frase em que ela está inserida.

Outros Exemplos:

Canto:
Na apresentação musical, gostei muito do seu canto.
Canto:
Fique quieto no seu canto.
.

Sede:
Estou com muita sede, posso tomar água?
Sede:
Vou até a a sede do clube.
.

Cabo:
O cabo do martelo é longo.
Cabo:
O navio atravessou o Cabo da Boa Esperança.

PONTUAÇÃO

Pontuação:
.
Pontuação é o emprego de certos sinais gráficos que se colocam entre orações e partes de oração para indicar pausas de diversas espécies, ou para denotar mudança de tonalidade de voz, ou simplesmente para chamar a atenção do leitor.
O conceito de pontuação deve abranger também o emprego das notações ortográficas, a saber, til, traço, de união ou hífen e os apóstrofos.
Os sinais de pontuação são:
Vírgula
Ponto e Vírgula
Dois Pontos
Ponto Final
Ponto de Interrogação
Ponto de Exclamação
Parênteses (arqueados ou em forma de colchetes)
Reticências
Aspas
Asterisco
Travessão
Parágrafo




Vírgula:
.
A vírgula indica a pausa mais fraca, mas é preciso notar que nem todas as pausas fracas se marcam na escrita.
Casos em que se emprega a vírgula:
- Para separar termos coordenados que se mencionam seguidamente sem auxilio de conjunção. Exemplo: O caju, a manga e a laranja são frutas apreciadas.
- Para mostrar que é preciso descansar a voz, põe-se a vírgula antes da conjunção "e".
- Quando expressamente se repete a partícula e em frases enumerativas. Exemplo: Ouvireis o ranrar da guitarra, e o cantar ao desafio, e o bradar dos leilões cargos.
- Quando for um tanto longa a oração coordenada ou a oração coordenante. Exemplo: Então reconhecereis a vaidade das vossas doutrinas, e morder-vos-eis, e danar-vos-eis.
- Quando a oração coordenada tem sujeito diverso do da coordenante. Exemplo: A temperatura da sua alma assevera-se, e a dor mitiga-se.
- Para indicar a pausa fraca antes da conjunção adversativa. Exemplo: Quis falar, mas não pôde.
- Antes da conjunção ou, denotando alternativa ou retificação do pensamento, desde que haja notável descanso de voz. Marca-se a pausa igualmente no fim da expressão retificadora. Exemplo: Cairei do trono, ou tu subirás a ele.
- Para separar a oração adjetiva que tem função meramente explicativa. Exemplo: A peroba, que é madeira resistente, foi empregada na construção deste prédio.
- Para marcar a pausa no fim da oração adjetiva restritiva, quando esta é constituída por dizeres muito longos. Exemplo: As famílias que se estabeleceram naquelas encostas meridionais das longas serrarias chamadas pelos antigos Montes Marianos, conservaram por mais tempo os hábitos errados dos povos pastores.
- Para separar a subordinada adverbial que vier intercalada na oração principal. Exemplo: Ele, sem dizer palavra, retirou-se da casa.
- Para mostrar que se interrompe o seguimento natural das idéias e se intercala uma expressão adverbial ou uma outra qualquer. Exemplo: É esta, a meu ver, a verdadeira doutrina.
- Para separar a oração subordinada adverbial, desenvolvida ou reduzida, quando vem enunciada antes da oração principal. Exemplo: Logo que chegaram, procuraram-me.
- Para subentender o verbo expresso em oração anterior, nos casos de zeugma. Exemplo: Paulo falou a José; eu, a Luís.
- Para separar ou intercalar apostos. Exemplo: Carlos Gomes, autor da ópera Guarani, é uma das nossas glórias nacionais.
- Para separar, ao datar-se um escrito, o nome do lugar. Exemplo: São Paulo, 1 de janeiro de 2050.
- Para separar as orações intercaladas, as locuções explicativas (a saber, isto é, por exemplo, quer dizer, etc). No meio da frase, haverá vírgula antes e depois de cada um desses elementos linguisticos. Exemplo: Deve o professor, a meu ver, usar linguagem escondida, isto é, medida ou pesada e escrupulosamente criticada.
- Depois de certos vocábulos e expressões, como os adjuntos adverbiais mais ou menos longos, há geralmente vírgula, se aparecem no início, ficam entre vírgulas, se no meio; tem vírgula antes, se vem no fim da frase.Exemplo Aquele caso, porém, dói um raio de luz.



Ponto e Vírgula:
.
O ponto e vírgula representa uma pausa mais forte que aquela que se marca por simples vírgula.
Serve para separar as proposições mais ou menos amplas. As partes secundárias de uma proposição podem estar separadas por vírgulas; As partes essenciais serão assinaladas por ponto e vírgula.
Exemplo:
O pai não tem seguro o filho; o rico não tem segura a sua fazenda; o pobre não tem seguro o seu suor; o nobre não tem segura a honra...
.


Dois Pontos:
.
Servem para anunciar uma citação, explicação ou enumeração.
São usados nas seguintes situações:
- Depois de verbo que signifique dizer, responder, perguntar, ou de expressão de sentido análogo, para mostrar que vamos referir palavras textuais ou exatamente de acordo com a enunciação do declarante.
Exemplo: A escritura Sagrada diz: Honrará a teu pai e a tua mãe.
- Para mostrar que em seguida a uma afirmação e a título de esclarecimento, vem a enumeração, a definição, e exemplificação, etc.
Exemplo: Meu compêndio define as paralelas: duas linhas que nunca se encontram.


Ponto Final:
.
O ponto final serve para terminar as proposições declarativas, simples ou compostas, de sentido completo. É sinal muito usado no estilo moderno, em que se dá preferência às frases curtas, colocando por vezes o ponto final onde escritores de antigamente empregariam ponto e vírgula.
O ponto final pode também achar-se antes de conjunção aditiva ou adversativa, desde que a respectiva oração exprima mais forte determinada pelo sentido da oração ou orações precedentes.
Exemplo:
É então que ele colige as suas recordações; une, parte, transmuda as imagens das existências que viu passar ante si e estampa nas sombras que o rodeiam um universo, transitório, mas para ele real.

Ponto de Interrogação:
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O ponto de interrogação é o sinal que se coloca no fim de toda a oração enunciada em tom de pergunta.
Exemplos:
A que horas chega o trem?
Será que vai chover hoje?


Ponto de Exclamação:
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O ponto de exclamação é o sinal que se coloca no fim de oração proferida em tom de espanto, de exclamação, de surpresa, de admiração.
Exemplos:
Como é lindo este quadro!
Prouvera a Deus que assim fosse!

Aspas:
.
As aspas são usadas no inicio e fim das citações, isto para distingui-las da parte restante do texto ou discurso.
Exemplo:
A brado "Cristo e avante" todos obedeceram.
Com o emprego de aspas também podemos fazer sobressair, em meio do texto, dizeres para os quais queremos chamar a atenção do leitor.
Exemplo:
A palavra "mandar" nem sempre significa o mesmo que "enviar".
.

Reticências:
.
Os pontos de reticências denotam interrupção do pensamento ou hesitação em exprimi-lo.
Servem também, nas citações de textos, para indicar que se omitiram certos dizeres sem importância para o intuito de citação.
Exemplo:
Ele auxiliar-te? ... Não esperes tal coisa.



Parênteses:
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Parênteses são dois sinais arqueados, ou angulares, de abertura oposta, entre os quais se colocam dizeres meramente explicativos com que às vezes se interrompe o discurso.
Também se costuma por entre parênteses, no fim de uma citação, a indicação da obra ou autor de onde o trecho foi extraído.
Os parênteses usuais são os arqueados.
Os de forma angular, ou colchetes, reservam-se para caso especiais, por exemplo em obras científicas quando o autor quer intercalar uma observação própria em meio da transcrição de opinião alheia.
Exemplos:
O céu é bonito. (Carlos Augusto)
Os brasileiros (nascidos no Brasil) são pessoas alegres.


Asterisco:
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O asterisco é representado pelo sinal * colocado no alto e na frente de um vocábulo ou palavra.
Usa-se entre parênteses ou acompanhado somente da segunda curva de parênteses. Tem por objetivo chamar a atenção para uma nota precedida igualmente de asterisco posta no fundo da página.
Para segunda e terceira notas da mesma página usa-se asterisco duplo triplo.
Atualmente, os asteriscos estão sendo substituídos por algarismos e às vezes por letras do alfabeto.
Exemplo:
* Televisão em Cores: R$ 100,00
* Preço válido enquanto durar o estoque.
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Travessão:
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Travessão é um traço de certa extensão com que se indica desvio de pensamento ou, em parágrafo diferente, a mudança de interlocutor.
O travessão emprega-se no diálogo, evitando-se o uso repetido de expressões como: falou ele, disse ela ...
O travessão precede as palavras de cada interlocutor
--- Sente-se, senhor doutor...
--- Não, obrigado.

Parágrafo:
.
Dá-se o nome de parágrafo à continuação do discurso, depois de ponto ou dois pontos, na linha seguinte.
Há um sinal especial denotador de parágrafo, que é §. É de uso raro, salvo nos artigos de lei onde serve para discriminar casos particulares.
Exemplos:
O homem foi até o jardim para colher algumas flores, lá chegando não encontrou nenhuma.
Retornou para seu lar muito triste, pois não tinha como presentear sua esposa querida.

CLASSES GRAMATICAIS

Classes Gramaticais:

As palavras da língua portuguesa agrupam-se em dez classes gramaticais. Existem classes gramaticais de palavras variáveis e classes gramaticais de palavras invariáveis.
Palavra Variável: é a palavra que altera sua forma para indicar um acidente gramatical.
Palavra Invariável: é a palavra de forma fixa.
Palavras Variáveis
1 - Substantivo
2 - Artigo
3 - Adjetivo
4 - Numeral
5 - Pronome
6 - Verbo
.
Palavras Invariáveis:
7 - Advérbio
8 - Preposição
9 - Conjução
10 - Interjeição


Substantivo:

É a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam os seres. Exemplos; mesa, Roberto, menino, quadro.
Classificação dos Substantivos:
- Comuns: Aplica-se a todos os seres de uma espécie. Exemplos: mesa, árvore, livro.
- Próprios: Aplica-se a um único ser de toda uma espécie. Exemplos: Brasil, Maria, Marcos.
- Concretos: Nomeiam seres de existência real ou que a imaginação dá como tal. Exemplos: caneta, fada, porta.
- Abstratos: Nomeiam estados, qualidades, ações, sentimentos. Exemplos: viagem, visita, ódio, gratidão, amor.
- Primitivos: Não tem origem em outra palavra portuguesa: Exemplos: mar, cinza, terra.
- Derivados: Possuí origem em outra palavra portuguesa. Exemplos: marujo, cinzeiro, terreno.
- Simples: São formados de um só radical. Exemplos: tempo, sol, terreiro.
- Compostos: São formados de mais de um radical. Exemplos: girassol, fidalgo.
- Coletivos: Nomeiam agrupamentos de seres da mesma espécie. Exemplos: álbum (conjunto de fotografia, selos), flora ( conjunto de plantas de uma região), cáfila (conjunto de camelos).
Flexões do Substantivo:
Gênero masculino
feminino
Número singular
plural
Grau aumentativo
diminutivo
Gêneros dos Substantivos:
Quanto ao gênero, os substantivos classificam-se em:
- Biformes: Tem duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplos: padre - madre, poeta - poetiza.
- Uniformes: Tem um gênero apenas para o masculino e feminino, classificando-se em:
- Epicenos: Tem um só gênero e nomeiam bichos. Exemplos: o jacaré macho, a cobra fêmea.
- Sobrecomuns: Tem um só gênero e nomeia pessoas. Exemplos: a criança, a testemunha.
- Comuns de dois gêneros: Indicam se a pessoa é do sexo masculino ou feminino através do artigo. Exemplos: o colega - a colega, o artista - a artista.
- Substantivos de origem grega terminados em "ema", "oma": São masculinos. Exemplos: o teorema, o fonema, o poema.
- Substantivo de gênero duvidoso. Exemplos: o personagem ou a personagem.
Existem alguns substantivos que, variando de gênero, variam em seu significado. Exemplos: o cabeça (chefe), a cabeça (parte do corpo humano)
Número dos Substantivos:
O número dos substantivos refere-se ao plural das palavras. Exemplos: homem - homens, casa - casas, fuzil - fuzis, animal - animais.
Grau dos Substantivos:
Grau Aumentativo: Indica o aumento do tamanho do ser. É classificado em:
- Analítico: O substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza. Exemplos: casa grande, planície imensa.
- Sintético: É acrescido ao substantivo um sufixo indicador de aumento. Exemplos: barc(aça), vag(alhão).
Grau Diminutivo: Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser:
- Analítico: Substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Exemplo: flor pequena.
- Sintético: É acrescido ao substantivo um sufixo indicador de diminuição. Exemplo: flor(zinha)

Artigo:

É a classe gramatical de palavras que acompanham os substativos, determinando-os.
Classificação dos Artigos:
- Definidos: o, a, os, as. Determinam os substantivos de maneira precisa.
Exemplos: Vi o rapaz. | Comprei a motocicleta.
- Indefinidos: um, uma, uns, umas. Determinam os substativos de maneira vaga.
Exemplos: Comprei um livro. | Ofereci-lhe um carro


Adjetivo:

É a classe gramatical de palavras que exprimem qualidade, defeito, origem, estado do ser.
Classificação dos Adjetivos:
- Explicativo: Exprime qualidade própria do ser. Exemplos: mar salgado, neve fria.
- Restritivo: Exprime qualidade que não é própria do ser. Exemplos: fruta madura, homem sensato.
- Primitivo: Não vem de outra palavra portuguesa. Exemplos: bom, bela, ruim.
- Derivado: Tem origem em outra palavra portuguesa. Exemplos: carinhoso, brasileiro.
- Simples: Formado de um só radical. Exemplos: mau, bondoso.
- Composto: Formado de mais de um radical. Exemplo: franco-brasileiro.
Adjetivo Pátrio:
Indica a naturalidade ou nacionalidade. Exemplos: guatemalteco (nascido na Guatemala), belenense (nascido em Belém - Pará).
Locução Adjetiva:
É toda expressão formada de uma preposição mais um substantivo, equivalente a um adjetivo. Exemplos: homens com aptidão (aptos), bandeira da Irlanda (irlandesa).
Gênero dos Adjetivos:
Os adjetivos, quanto ao gênero, classificam-se em:
- Biformes: Tem duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplos: mau - má, judeu - judia.
- Uniformes: Tem uma só forma tanto para o masculino como para o feminino. Exemplo: conflito político-social - desavença político-social.
Número dos Adjetivos:
Refere-se ao plural dos adjetivos. Exemplos: mau - maus, feliz - felizes.
Grau dos Adjetivos:
O adjetivo flexiona-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. Divide-se em:
- Grau Comparativo de Igualdade: Ex. tão (tanto)
- Grau Comparativo de Superioridade: Ex. mais bom que (do que)
- Grau Comparativo de Inferioridade: Ex. menos bom que (do que)
- Grau Superlativo Absoluto: Ex. muito bom
- Grau Superlativo Relativo de Superioridade: Ex. o mais bom de
- Grau Superlativo Relativo de Inferioridade: Ex. o menos bom de


Numeral:

Classificação dos Numerais:
- Cardinais: Indicam contagem, medida. Exemplos: um, dois, três, quatro...
- Ordinais: Indicam a ordem do ser numa série dada. Exemplos: primeiro, segundo, terceiro, quarto...
- Fracionários: Indicam a divisão dos seres. Exemplos: meio, terço, quarto, quinto...
- Multiplicativos: Indicam a multiplicação dos seres. Exemplos: dobro, triplo, quádruplo...
Leitura dos Numerais Cardinais:
Faz-se a leitura do numeral cardinal, dispondo-se a palavra "e" entre as centenas e as dezenas e entre as dezenas e unidades.
Exemplos:
894 = Oitocentos e noventa e quatro
1.203.726 = Um milhão duzentos e três mil setecentos e vinte e


Pronome:

É a classe de palavras que substituem o nome ou a ele se referem.
Pronomes Substantivos:
É o pronome que substituí o nome. Exemplos: Ele não o viu ontem. | Aquilo me deixou alegre.
Pronome Adjetivo:
É o pronome que acompanha o nome, juntando-lhe uma característica. Exemplos: Aquele rapaz não viu sua prima. | Alguma coisa aconteceu.
Classificação dos Pronomes:
Pronomes Pessoais:
Retos: Exercem a função de sujeito.
Oblíquos: Exercem a função de complementos.
De tratamento: São expressões usadas no tratamento cerimonioso ou de respeito.
Pronomes Possessivos:
..... Número Pessoas Pronomes
Singular 1a meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s)
2a
3a
Plural 1a nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s), seu(s), sua(s)
2a
3a
Pronomes Demonstrativos:
..... este(s), esta(s), isto,
esse(s), essa(s) isso,
aquele(s), aquela(s) aquilo,
mesmo(s), mesma(s),
próprio(s), própria(s),
semelhante(s),
tal, tais,
o, a, os, as = aquilo, isto, isso, aquele(s), aquela(s)
.
Exemplos:
Nunca vi semelhante coisa.
Nem pensei em tal coisa.
Pronomes Indefinidos:
algum, alguns, alguma,(s) alguém, algo, muito(s) muita(s), nenhum, nenhuns, ninguém, nada, qualquer, quaisquer, todo(s), toda(s), tudo, cada, um, uns, uma(s), outro(s), outra(s), outrem.
Exemplos: Alguma criança trará os livros. | Ninguém o viu chegar.
Pronomes Relativos:
que, quem, quanto(s), quanta(s), o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, onde.
Exemplos: Visitei a cidade onde nasci. | Foi encenada a peça a cujos ensaios assisti.
Pronomes Interrogativos:
São formas de pronomes indefinidos empregadas nas interrogações diretas ou indiretas.
Exemplos: Que dia é hoje? | Quem fez o almoço?


Verbo:
.
É a classe de palavras variáveis em pessoa, número, tempo, modo e voz, que indicam ação (correr), estado (ficar), fenômeno (chover), fato (nascer).
Flexões Verbais:
Pessoa:
Varia a forma verbal pra indicar a pessoa gramatical a que se refere.
1a Pessoa: Orador (que fala)
2a Pessoa: Interlocutor (com quem se fala)
3a Pessoa: Assunto (de que se fala)
.
Número:
Varia a forma verbal para indicar o número de sujeitos a que se refere.
Singular: Refere-se a um único sujeito. Exemplo: O menino fala.
Plural: Refere-se a mais de um sujeito. Exemplo: Os meninos falam.
.
Tempo:
Presente: Indica que a ação acontece durante o momento em que se fala. Eu estudo.
Pretérito: Indica que a ação aconteceu antes de se falar. Exemplo: Eu estudei.
Futuro: Indica que a ação vai acontecer depois de se falar. Exemplo: Eu estudarei.
.
Modos Verbais:
Modo Indicativo: Indica uma realidade. Exemplo: Papai deseja que eu estude.
Modo Subjuntivo: Indica uma dúvida, uma possibilidade. Exemplo: Talvez eu estude.
Modo Imperativo: Indica uma ordem, um pedido, um conselho, um desejo, uma súplica. Exemplo: Estuda, menino.
.
Formas Nominais:
Infinitivo: Passa a substantivo: andar = o andar correr = o correr
Gerúndio: Passa a substantivo: formando = o formando
Particípio: Passa a substantivo ou adjetivo: feito - o feito
.
Voz:
Indica se o sujeito pratica ou recebe a ação. Existem três vozes:
Voz Ativa: O sujeito pratica a ação.
Voz Passiva: O sujeito sofre a ação.
Voz Reflexiva: O sujeito pratica e recebe a ação.
.
Verbos Impessoais:
São os verbos que não tem sujeito. Os principais verbos impessoais são: haver, ser, estar e fazer.
Haver (no sentido de existir ou fazer
Ser (indicando data, hora, distância)
Estar e Fazer (indicando tempo ou fenômeno meteorológico)
.
Verbos Pronominais:
Essenciais: são sistematicamente acompanhados do SE quando enunciados. Indicam movimento ou estado e o SE é chamado de partícula integrante do verbo. Exemplos: queixar-se, arrepender-se.
.
Acidentais: São, às vezes acompanhados do SE, quando enunciados. Exemplos: dar-se, fazer-se.


Advérbio:

É a classe de palavras invariáveis que indicam circunstâncias diversas.
O advérbio, dependendo da circunstância que indica classifica-se em:
- De lugar: perto, longe, aqui, ali, lá, aí, acolá.
- De tempo: ainda, jamais, nunca, sempre, agora, depois, antes.
- De modo: bem, mal, assim, calmamente e quase todas as palavras terminadas em mente.
- De intensidade: muito, pouco, extremamente, intensamente, grandemente, enormemente.
- De negação: não, nem.
- De afirmação: sim, certamente.
- De dúvida: talvez, quiçá, porventura.
Advérbios Interrogativos:
São os advérbios que estabelecem uma interrogação, são classificados em:
- De lugar: onde, donde, aonde.
- De causa: por que
- De modo: como
- De tempo: quando
- De intensidade: quanto
Locução Adverbial:
É toda expressão que corresponde a um advérbio, desde que formada de mais de uma palavra.
Exemplos:
de repente, com certeza, à noite, às claras, por aqui.
Tanto a locução adverbial como o advérbio modificam o verbo, o adjetivo e outro advérbio.
Exemplos:
Verbo: Aqui, não vivemos bem.
Advérbio: Chegou muito cedo.
Adjetivo: Joana é muito bela.



Preposição:

É a classe de palavras invariáveis que ligam duas palavras, subordinando a segunda à primeira.
As preposições classificam-se em:
- Essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
- Acidentais: conforme, segundo, consoante, como, afora, mediante, durante.
Locução Prepositiva:
É expressão equivalente a uma preposição formada também por um grupo de palavras.
Exemplos:
a respeito de
a propósito de
perto de
para com
Combinação:
É a união da preposição "a" com os artigos "o, os", sem que haja alteração de forma.
Exemplos:
a + o = ao
a + os = aos.
Contração:
É a união da preposição com outra palavra, havendo alteração de forma.
Exemplos:
em + a = na
de + aquela = daquela
a + a = à
de + onde = donde
per + o = pelo
em + aquela = naquela


Conjunção:

É a classe de palavras invariáveis que ligam duas palavras ou orações entre si. Locução Conjuntiva é a expressão equivalente a uma conjunção.
Classificação das Principais Conjunções e Locuções Conjuntivas:
Coordenativas:
- Aditivas: e, nem, mas também, mas ainda, como também, bem como, senão também.
- Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, senão.
- Alternativas: ou ... ou, ora ...ora, já ... já, quer ... quer, talvez ... talvez, nem ... nem.
- Conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, por isso, pois (depois do verbo).
- Explicativas: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo).
Subordinativas:
- Causais: porque, porquanto, visto que, como (=porque), desde que, pois, dado que, já que, uma vez que, que (=porque), visto como.
- Concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, posto que, por mais que, por menos que, por muito que, por pouco que, apesar de que, conquanto, sem que (=embora não).
- Condicionais: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, a menos que, desde que, sem que (=senão).
- Conformativas: como, conforme, segundo, consoante.
- Comparativas: como, do que, quanto, qual, que nem, tal e qual, que.
- Consecutivas: que, sem que, de forma que, de jeito que.
- Finais: para que, a fim de que, que (=para que), porque (=para que).
- Temporais: quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, assim que, agora que, mal, apenas, até que, desde que, sempre que.
- Proporcionais: À medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos.


Interjeição:


É a classe gramatical de palavras invariáveis que exprimem um estado emotivo.
As interjeições são classificadas dependendo de algum estado emotivo: espanto, alívio, advertência, apelo, afugentamento, dor, lástima, alegria, aplauso, imitação de um som ou ruído, saudação, desaprovação, desejo, indignação, desculpa, pena, etc.
O estado emotivo expresso pela interjeição é determinado pela entonação com que é pronunciada. Essa entonação especial é indicada pelo ponto de exclamação.
Exemplos:
Ih ! O doce Estragou.
Lástima ou perda
.
Eh! Rapazes, estudem mais.
Advertência
Locução Interjetiva:
É toda expressão que corresponde a uma interjeição.
Exemplos:
Ora bolas!
Valha-me Deus!
Ai de mim!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

PRODUÇÃO DE TEXTOS ( HISTÓRIA MUDA)




IMAGENS DIA DAS MÃES





IMAGENS DE SEJAM BEM VINDOS ( PRA GENTE MIUDA)

Dia das mães

 


Como surgiu o dia das Mães


TEXTO INFORMATIVO

Nos Estados Unidos, uma moça chamada Ana Jarvis começou uma campanha para que o Dia das Mães fosse comemorado no segundo domingo de maio, dia em que morreu a sua mãe. Aos poucos a campanha de Ana teve sucesso e conquistou quase todo o mundo.



LEIA:Obrigado, mamãe!
Hoje é o melhor dia do ano,
É um dia especial.
É mais que aniversário!
Hoje e o Dia das Mães!
É tão bom quanto o Natal!
Vou muito bem na escola
E não fiz nada de errado
Pra ter que bajular.
Então deve ser verdade
Isso que eu quero falar:
Obrigado, mamãe,
Pelas noites mal dormidas,
Pelas horas tão sofridas
Que você me dedicou.
Obrigado, mamãe,
Por esse amor tão profundo,
Por me ter posto no mundo,
Por fazer tudo o que eu sou.
Muito obrigado, mamãe!
Obrigado por seu carinho,
Por todo esse amor, todinho,
Que você deu para mim...
Obrigado, mamãe...
Pedro Bandeira, Obrigado, mamãe! O livro do amor pela mulher mais
importante do mundo. Editora Moderna.

cantinhoalternativo.blogspot.com

Às Mães
- às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;
- às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;
- às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
- às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...;
- às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho...;
- também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...
A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!
 
Fonte: APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Trav. do Possolo, 11, 3º
1350-252 Lisboa







História do Dia da Mães

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.


À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.

Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

A maioria das fontes é unânime acerca da idéia da criação de um Dia da Mãe. A idéia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.

Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.

A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.

Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.

Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.

E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.

Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a  introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.

A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.

Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.

Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal


Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:

- Dizem-me que estarei sendo enviado à terra amanhã... Como vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?

E Deus disse:
- Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.

Criança:
- Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá? 

Deus:
- Seu anjo cantará e sorrirá para você... a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.

Criança:
- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?

Deus:
- Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.

Criança:
- E o que farei quando eu quiser Te falar?

Deus:
- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.

Criança:
- Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?

Deus:
- Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.

Criança:
- Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais.

Deus:
- Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e eu estarei sempre dentro de você.

Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas. A criança apressada, pediu suavemente:

- Oh Deus se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo.

E Deus respondeu:
- Você chamará seu anjo... MÃE!
Autor desconhecido



Livros para trabalhar em sala

FLOR DE MAIO
Editora do Brasil

O LIVRO RELATA EM UMA LINGUAGEM SIMPLES E CHEIA DE MISTÉRIOS A HISTÓRIA DE UMA BORBOLETA QUE NÃO PODIA VOAR. COM AJUDA E PERSEVERANÇA DAS AMIGAS ELA ENFRENTA OBSTÁCULOS E PRERCEBE QUE NA VIDA É PRECISO LUTAR. UTILIZANDO PARTES DO LIVRO É POSSÍVEL TRABALHAR COM TEMAS TRANSVERSAIS: ÉTICA, SAUDE, PLURALIDADE E MEIO AMBIENTE.

OS DEZ MANDAMENTOS DO PROFESSOR

             Os 10 mandamentos do professor.





1. Planeje suas aulas tendo em mente que muitas vezes este planejamento pode ser alterado. Seja flexível e criativo.


2. Procure conhecer de perto seu aluno, pois suas aulas dependem deste conhecimento prévio. Não adianta falar em alimentação saudável para aqueles que não tem o que comer em casa.


3. Faça tudo muitas vezes, repita sempre que necessário e das mais diversas formas, atento a tudo e a todos.


4. Estude muito, para poder ensinar bem. Somente quem sabe o que está falando consegue mediar o conhecimento com segurança.

5. Coloque-se no lugar do aluno quando estiver idealizando suas aulas. Pense no quanto deve ser cansativo ficar horas ouvindo e ouvindo.


6. Estabeleça prioridades na sala. A partir de onde eu começo? Quais as dificuldades mais eminentes?


7. Pesquise em várias fontes, pesquisar é a palavra de ordem.


8. Use vários métodos de trabalho, pesquisa em grupo, aulas expositivas, seminários, roda de conversa.


9. Não tenha vergonha de pedir ajuda sempre que precisar. Professor bom é aquele que jamais fica com uma dúvida para si mesmo.


10. Registre, registre e registre. O professor precisa acostumar-se a registrar as coisas boas que realiza em sala e divulgar sempre!