quarta-feira, 31 de agosto de 2011

REVISÃO SOBRE SUBSTANTIVO











POEMA DOS SUBSTANTIVOS

Poema dos Substantivos


Todos os seres do mundo,
Têm um nome ... Ah! Têm sim!
Sejam grandes ou pequenos,
Sejam inertes ou vivos,
Na Gramática são chamados:
Classe dos “Substantivos”

Podem ser próprios ... assim:
Pedro, Belém e Pará!
Também comuns podem ser:
Homem, mulher, vatapá!
Simples ... quando tem um só vocábulo
Como os que foram citados
Mas, se tiverem mais de um, (vocábulo)
Compostos, são assim chamados!
(couve-flor, girassol...)

Denominados “Concretos”
Se existirem sozinhos!
Como os que citei acima.
Mas podem ser “Abstratos”
Se para eles existirem...
Dependerem do Concreto!
São ações, são sentimentos...
Como: amor ... bondade ... afeto!!...

Existem os “Primitivos”
Como: pedra, ferro e terra...
Já ... pedreira, ferreiro e terraço...
Derivados eles são!
Ainda temos um grupo
Chamados de “Coletivos”
Pois ... indicam coleção!
Como banda, classe, esquadrilha...
Enxame... constelação!

A classe dos substantivos,
Têm muitas variações!
Em gênero, número e grau!
Por isso, para aprender
Precisamos estudar muito!
Com atenção e vontade...
Para melhor, entender!

(Profª Maria Marlene)
http://literaturamariamarlene.blogspot.com/

AVALIAÇÃO PARCIAL SUBSTANTIVO COLETIVO

Nome da escola
DISCIPLINA: PORTUGUÊS
AVALIAÇÃO PARCIAL
EDUCADORA: ______________________________________
EDUCANDO (A): _____________________________________
----------------------------------------------------------------------------------------------------
1- Complete com os coletivos:
De abelha _________________ De mapas ________________
De atores _________________ De ovelha ________________
De porcos ________________ De fotografia ______________
De policiais _______________ De ladrões ________________
De ônibus ________________ De jogadores ______________
----------------------------------------------------------------------------------------------------
2- reescreva as frases trocando as palavras sublinhadas por substantivos coletivos:
a- Os aviões estão no céu.

_______________________________________________________________
b- Os policiais prenderam os ladrões.

____________________________________________________________________
_________________________________________________________________
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
3- Circule nas frases abaixo os substantivos coletivos:

a- A esquadra está no porto.

b- A alcateia atacou os homens da guarda florestal.

c- A manada está bebendo água no rio cheio de cardumes.

d- A biblioteca está cheia de estudantes.
--------------------------------------------------------------------------------------------------

terça-feira, 30 de agosto de 2011

ORTOÉPIA E PROSÓDIA



ORTOÉPIA

Ortoépia é a correta pronúncia dos grupos fônicos.
A ortoépia está relacionada com: a perfeita emissão das vogais, a correta articulação das consoantes e a ligação de vocábulos dentro de contextos.
Erros cometidos contra a ortoépia são chamados de cacoepia.

Alguns exemplos:

a- pronunciar erradamente vogais quanto ao timbre:

pronúncia correta, timbre fechado (ê, ô): omelete, alcova, crosta...

pronúncia errada, timbre aberto (é, ó):omelete, alcova,crosta...

b- omitir fonemas: cantar/ canta, trabalhar/trabalha, amor/amo, abóbora/abóbra,prostrar/ prostar, reivindicar/revindicar...

c- acréscimo de fonemas: pneu/peneu, freada/ freiada,bandeja/ bandeija...

d- substituição de fonemas: cutia/cotia, cabeçalho/ cabeçário, bueiro/ boeiro

e- troca de posição de um ou mais fonemas: caderneta/ cardeneta, bicarbonato/ bicabornato, muçulmano/ mulçumano

f- nasalização de vogais: sobrancelha/ sombrancelha, mendigo/ mendingo, bugiganga/ bungiganga ou buginganga

g- pronunciar a crase: A aula iria acabar às cinco horas./ A aula iria acabar àas cinco horas

h- ligar as palavras na frase de forma incorreta:

correta: A aula/ iria acabar/ às cinco horas.

exemplo de ligação incorreta: A/ aula iria/ acabar/ às/ cinco horas.



PROSÓDIA


A prosódia está relacionada com a correta acentuação das palavras tomando como padrão a língua considerada culta.

Abaixo estão relacionados alguns exemplos de vocábulos que freqüentemente geram dúvidas quanto à prosódia:

1) oxítonas:
cateter, Cister, condor, hangar, mister, negus, Nobel, novel, recém, refém, ruim, sutil, ureter.

2) paroxítonas:
avaro, avito, barbárie, caracteres, cartomancia,ciclope, erudito, ibero, gratuito, ônix, poliglota, pudico, rubrica, tulipa.

3) proparoxítonas:
aeródromo, alcoólatra, álibi, âmago,antídoto, elétrodo, lêvedo, protótipo, quadrúmano, vermífugo, zéfiro.

Há algumas palavras cujo acento prosódico é incerto, oscilante, mesmo na língua culta. Exemplos:

acrobata e acróbata / crisântemo e crisantemo/ Oceânia e Oceania/ réptil e reptil/ xerox e xérox e outras.

Outras assumem significados diferentes, de acordo a acentuação:

Exemplo: valido/ válido

Vivido /Vívido

Fonte: www.portugues.com.br

É a propriedade que as palavras têm, para indicar o sexo real ou fictício dos seres.

Não existe uma regra geral de formação do feminino.É o uso que nos ensina a empregar corretamente o feminino e masculino.



Epicenos

São os substantivos designativos de animais, tendo um só gênero, quer se refiram ao macho ou a fêmea.

Exemplos
O sapo. A águia. A mosca. A pulga. O polvo. .A borboleta. A onça A baleia. O crocodilo.

Obs.: Quando desejamos distinguir o sexo do animal, usa-se macho ou fêmea.

Exemplos
Águia Macho - Águia Fêmea ou O macho da águia - A fêmea da águia.



Sobrecomuns

São substantivos designativos de pessoas, tendo um só gênero, quer se refiram a pessoas do sexo masculino ou a feminino.

Exemplos
A criatura. A testemunha. A criança. A vítima. O cônjuge. O carrasco. A criatura. O indivíduo.


Comuns de dois Gêneros

São substantivos que possuem uma só forma genérica para expressar os dois sexos. São masculinos quando designam homens e femininos quando designam mulheres. A diferenciação ocorre pelo artigo ou adjetivo que os acompanham.

Exemplos
O artista. A artista. O colega. A colega. O pianista. A pianista. O jovem. A jovem. O mártir. A mártir. O fã. A fã.



NÚMERO DOS SUBSTANTIVOS

1 ) A língua portuguesa admite dois números gramaticais, o singular e o plural. De um modo geral, a característica do plural é a letra s no final da palavra.

2 ) A formação do plural ocorre de diferentes maneiras, conforme a terminação do singular.

a ) Os substantivos terminados em s , r e z , fazem o plural em es, como em:
adeus - adeuses ator - atores faquir - faquires juiz - juízes luz - luzes mar - mares mês - meses nariz - narizes país - países

b ) Nos substantivos terminados em n o s é anexado diretamente, ou mediante o e , como em
abdômen - abdomens ou abdomenes

hífem - hifens ou hifenes

espécimen - espécimens ou especímenes

c ) Nos substantivos terminados em ão , ocorrem três tipos de plural
i ) Uns formam plural acrescentando s:

mão - mãos irmão - irmãos cidadão - cidadãos chão - chãos grão - grãos

ii ) Outros mais numerosos, mudam de ão para ões:

limão - limões sertão - sertões caminhão - caminhões anão - anões vulcão - vulcões

iii ) Outros, os mesmos numerosos, mudam de ão para ães:

cão - cães capelão - capelães escrivão - escrivães pão - pães

Alguns substantivos terminados em ão admitem dois ou três tipos de plural

ão ões ães ãos aldeão aldeões aldeães aldeãos ancião anciões anciães anciãos charlatão charlatões charlatães corrimão corrimões corrimãos refrão refrães refrãos

d ) Os substantivos terminados em al, ol, ul, admitem plural trocando-se o l por is , como em:

carnaval - carnavais

curral - currais

farol - faróis

Exceções
cônsul - cônsules

cal - cales

mal - males

real - réis ( moeda antiga )

Atualmente, o plural de real ( moeda ) é reais ( moeda )

Exemplo: Recebi dois reais de troco.

Antigamente diríamos: Recebi dois réis de troco.

e ) Os substantivos terminados em il pluralizam-se assim:

i ) Se a palavra for oxítona, troca-se l por s:

barril - barris

ii ) Se a palavra não for oxítona, troca-se il por eis:
fóssil - fósseis

As palavras projétil e réptil , apesar de serem paróxitonas, também, podem ser pronunciadas como oxítonas e portanto admitem dois plurais:

projétil - projéteis - projetis

réptil - répteis - reptis

f ) Os substantivos terminados em el admitem os seguintes casos:

i ) Mudam de el para eis , se a palavra for oxítona:

quartel - quartéis

papel - papéis

ii ) Mudam de el para eis , se a palavra não for oxítona:

móvel - móveis

Fonte: www.escolavesper.com.br

APOSTO

APOSTO

É o termo da oração que se associa a outro termo para especificá-lo ou explicá-lo. O aposto tem caráter nominal, ou seja, é representado por nomes e não por verbos ou advérbios. Seu emprego é tido como acessório na oração porque o enunciado sobrevive sem a informação veiculada através do aposto.

Exemplos:
Meu nome estava definitivamente fora da lista dos aprovados.
...[oração sem aposto]

Meu nome, Espedito, estava definitivamente fora da lista dos aprovados.

...[Espedito: aposto / substantivo próprio = nome]

...[idéia expressada pelo aposto: especificação (do sujeito)]

Nas festas de Santo Antônio as pessoas faziam promessas.
...[oração sem aposto]

Nas festas de Santo Antônio, santo casamenteiro, as pessoas faziam promessas.

...[santo casamenteiro: aposto / núcleo: substantivo = nome]

...[idéia expressada pelo aposto: explicação (do adjunto adnominal)]

Na língua portuguesa o aposto costuma vir acompanhado de uma pausa expressada através da vírgula ou do sinal de dois pontos. No entanto, o uso da pontuação para marcar a posição do aposto na sentença não é obrigatório. Trata-se de uma elegância textual, para a qual a utilização, especialmente das vírgulas, torna o aposto mais destacado.

Exemplos:
Aquela rodovia de São Paulo a Campinas foi ampliada recentemente.
...[aposto não separado por vírgulas]

Tua cunhada, solteira e de muitas posses, ainda quer se casar?
...[aposto separado por vírgulas]

Ninguém sabia informar sobre a prova: data, horário e local.
...[aposto introduzido pelos dois pontos]

É comum notarmos certa confusão entre aposto e adjunto adnominal, já que o aposto pode ser introduzido por meio da preposição de. Deve-se ter claro, no entanto, que o aposto tem sempre o substantivo como seu núcleo, ao passo que o adjunto adnominal pode ser representado por um adjetivo. Uma maneira prática de identificar um ou outro termo da oração é transformar o segmento num adjetivo. Se a operação tiver sucesso, tratar-se-á de um adjunto adnominal.

Exemplos:
As paredes de fora estão sendo pintadas agora.
...[de fora > externo = adjunto adnominal]

As paredes externas estão sendo pintadas agora.

A praça da República foi invadida pelos turistas.
...[da República: aposto]

Uma oração inteira também pode exercer a função de aposto. Nesse caso ela recebe o nome de oração subordinada substantiva apositiva:

Normalmente optamos pelo futebol, o que é típico de brasileiro.
...[aposto associado ao núcleo do objeto indireto "futebol"]

Fonte: www.nilc.icmc.usp.br

EMPREGOS ORTOGRAFICOS

Orientações Gerais
1) Devemos empregar "ss" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir", "ceder" e "cutir".

Exemplos:

AGREDIR / AGRESSÃO REGREDIR / REGRESSÃO TRANSGREDIR / TRANSGRESSÃO ADMITIR / ADMISSÃO OMITIR / OMISSÃO TRANSMITIR / TRANSMISSÃO CEDER / CESSÃO EXCEDER / EXCESSO, EXCESSIVO DISCUTIR / DISCUSSÃO PERCUTIR / PERCUSSÃO REPERCUTIR / REPERCUSSÃO

2) Devemos empregar "s" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "ender", "verter" e "pelir".

Exemplos:

APREENDER / APREENSÃO ASCENDER / ASCENSÃO COMPREENDER / COMPREENSÃO PRETENDER / PRETENSÃO SUSPENDER / SUSPENSÃO VERTER / VERSÃO REVERTER / REVERSÃO CONVERTER / CONVERSÃO SUBVERTER / SUBVERSÃO EXPELIR / EXPULSÃO REPELIR / REPULSÃO

3) Devemos empregar "ç" em todos os substantivos derivados dos verbos "TER" e "TORCER", mais seus derivados.

Exemplos:

ABSTER / ABSTENÇÃO ATER / ATENÇÃO DETER / DETENÇÃO MANTER / MANUTENÇÃO RETER / RETENÇÃO TORCER / TORÇÃO DISTORCER / DISTORÇÃO CONTORCER / CONTORÇÃO

EMPREGO DO S OU DO Z
1. Os sufixos "ês" e "esa" são empregados na formação de nomes que designam profissão, títulos honoríficos de posição social, assim como em palavras que indicam origem, nacionalidade.

Exemplos: burguês, camponês, marquês, português, japonês, francês, burguesa, camponesa, marquesa, princesa, portuguesa, japonesa, francesa etc.

2. São grafadas com o sufixo "isa" as palavras que indicam ocupações femininas: poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa.

3. Os sufixos "ez" e "eza" são empregados para formar nomes abstratos que derivam de adjetivos.

ADJETIVOS / DERIVADOS
estúpido / estupidez límpido / limpidez honra / honradez inválido / invalidez macio / maciez rígido / rigidez belo / beleza certo / certeza duro / dureza esperto / esperteza nobre / nobreza pobre / pobreza

4. Com "z", normalmente, são grafadas palavras derivadas de outras em que já existe o "z", e verbos terminados pelo sufixo "izar", em cujos radicais das palavras que lhes deram origem possuam ou não a letra z.

Exemplos: canalizar, finalizar, industrializar, organizar, utilizar, arborizar, dinamizar, regularizar, cicatrizar (cicatriz), envernizar (verniz), enraizar (raiz), deslizar (deslize) etc.

Observação: Os verbos terminados em "isar", com "s", têm apenas como sufixo as letras "ar", pois as letras "is", neste caso, fazem parte do radical da palavra que deu origem ao verbo.

Exemplos: análise / analisar, aviso / avisar , improviso / improvisar, pesquisa / pesquisar

EXCEÇÃO: Apesar de originar-se da palavra "catequese", que possui um "s" em seu radical, o verbo catequizar deve ser grafado com "z", pois a sílaba átona final de catequese foi suprimida para se inserir o sufixo "izar" na formação do verbo.

5. Grafam-se com "z" as palavras derivadas com os sufixos "zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo". O "z", neste caso, é um infixo.

Exemplos: pazada, cafezal, canzarrão, açaizeiro, papelzinho, cãozito, mãezona, mãozorra, pezudo etc.

Observação: Em palavras como "asinha, risinho, risada, casinha, caseiro, casebre", o "s" pertence ao radical dos vocábulos de origem (asa, riso, casa).

Observação: Os verbos terminados em "isar", com "s", têm apenas como sufixo as letras "ar", pois as letras "is", neste caso, fazem parte do radical da palavra que deu origem ao verbo.

Exemplos: análise / analisar, aviso / avisar , improviso / improvisar, pesquisa / pesquisar

EXCEÇÃO: Apesar de originar-se da palavra "catequese", que possui um "s" em seu radical, o verbo catequizar deve ser grafado com "z", pois a sílaba átona final de catequese foi suprimida para se inserir o sufixo "izar" na formação do verbo.

5. Grafam-se com "z" as palavras derivadas com os sufixos "zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo". O "z", neste caso, é um infixo.

Exemplos: pazada, cafezal, canzarrão, açaizeiro, papelzinho, cãozito, mãezona, mãozorra, pezudo etc.

Observação: Em palavras como "asinha, risinho, risada, casinha, caseiro, casebre", o "s" pertence ao radical dos vocábulos de origem (asa, riso, casa).

6. Também grafa-se com "s":

_ Após os ditongos; Exemplos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea. _ Nas formas dos verbos "pôr" (e derivados) e "querer"; Exemplos: pus, pusera, pusesse, puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera, quisesse, quiséssemos.

EMPREGO DO C E DO QU
Existem palavras que podemos escrever com "c" e também com "qu". Exemplos: catorze / quatorze; cociente / quociente; cota / quota; cotidiano / quotidiano

Observação: As palavras a seguir, porém, possuem uma só grafia: "cinqüenta, cinqüentenário, cinqüentão, cinqüentona."

EMPREGO DO X E DO CH
Deve-se empregar o "x" após os ditongos (encontros vocálicos = vogal + semivogal em uma mesma sílaba).

Exemplos: ameixa, feixe, caixa, trouxa, frouxo, gueixa, peixe, peixada, queixo, queixada, eixo, baixo, encaixar, paixão, rebaixar etc.

EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de árvore que produz o látex).

Emprega-se também o x:

_ Após as sílabas "en" e "me"; Exemplos: enxada, enxurrada, enxame, enxaqueca, enxerido, enxovalho, enxugar, mexer, mexilhão, mexerico, mexerica, mexicano etc.

Observação: Palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, enchapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafadas com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, encher e seus derivados = prefixo en + radical de cheio)

EXCEÇÃO: Em relação à regra da sílaba "me", uma exceção é O SUBSTANTIVO "mecha"; não confundir com a forma verbal "mexa" do verbo mexer que deve ser grafada com x.

Nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas.

Exemplos: xavante, xingar, xará, xerife, xampu. Outras palavras com X: bexiga, bruxa, caxumba, laxativo, laxante, maxixe, muxoxo, quixotesco, rixa, xarope, xícara, xucro, xereta, capixaba, faxina, lixo, graxa, praxe, puxar, relaxar, roxo, xaxim, xenofobia.

Outras palavras com CH: charque, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, penacho, salsicha, broche, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachimbo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochila, piche, pichar, tchau.

Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch.

Exemplos:

- brocha (pequeno prego) - broxa (pincel para caiação de paredes) - chá (planta para preparo de bebida) - xá (título do antigo soberano do Irã) - chalé (casa campestre de estilo suíço) - xale (cobertura para os ombros) - chácara (propriedade rural) - xácara (narrativa popular em versos) - cheque (ordem de pagamento) - xeque (jogada do xadrez) - cocho (vasilha para alimentar animais) - coxo (capenga, imperfeito) - tacha (mancha, defeito; pequeno prego); daí "tachar": colocar defeito ou nódoa em alguém ou em algo. - taxa (imposto, tributo); daí "taxar": cobrar impostos.

Adriana Cristina Mercuri Pinto Graduada em Letras Especialização em Lingüística Aplicada

SUBSTANTIVO COLETIVO

SUBSTANTIVO COLETIVO: São palavras que indicam um grupo ou uma coleção de seres da mesma espécie. São eles:

Aglomeração – de pessoas
Ano – período de 12 meses
Álbum – de fotografias
Alcatéia – de lobos
Armada- de navios de guerra
Arquipélago – de ilhas
Atlas – de mapas
Bagagem- objetos de viagem
Banda – de músicos
Biblioteca – de livros
Bimestre – período de 2 meses
Boiada – de bois
Bosque - de árvores
Cacho – de uvas, de bananas
Cáfila – de camelos
Cardume – de peixes
Cavalaria – de cavalos, de cavaleiros
Código- de leis
Colméia – de abelhas
Constelação – de estrelas
Classe – de alunos
Década – período de 10 anos
Discoteca – de discos
Elenco – de artistas
Enxame- de abelhas
Enxoval – de roupas
Esquadra – de navios
Esquadrilha – de aviões
Estrofe – de versos
Exército – de soldados
Fato – de cabras
Fauna – animais de uma região
Flora – plantas de uma região
Feixe – de lenha
Júri – de jurados
Legião de soldados, de anjos
Milênio – período de mil anos
Manada – de bois, de elefantes
Matilha – de cães
Mês – período de 30 dias
Molho – de chaves
Multidão – de pessoas
Ninhada – de pintinhos, pássaros
Nuvem – de gafanhotos, mosquitos
Penca – de frutos, de bananas
Pinacoteca – de quadros
Pomar – de árvores frutíferas
Quadrilha – de ladrões
Quinzena – período de 15 dias
Ramalhete – de flores
Rebanho – de ovelhas, carneiros
Resma – quinhentas folhas de papel
Réstia – de alho
Revoada – de aves voando
Semana – período de 7 dias
Século – período de 100 anos
Time – de esportistas
Tribo – de índios
Trimestre – período de três meses
Turma – de trabalhadores, de alunos
Vara – de porcos

PROBLEMAS AMBIENTAIS DA ATUALIDADE


EFEITO ESTUFA

A poluição do ar é uma das causas do aquecimento. A superfície terrestre reflete uma parte dos raios solares, mandando-os de volta para o espaço. Uma camada de gases se concentra ao redor do planeta, formando a atmosfera, e alguns deles ajudam a reter o calor e a manter a temperatura adequada para garantir a vida por aqui.

Nas últimas décadas, muitos gases poluentes vêm se acumulando na atmosfera e produzindo uma espécie de capa que concentra cada vez mais calor perto da superfície da Terra, aumentando ainda mais a temperatura global. É o chamando de efeito estufa.

Outro problema que afeta diretamente o clima é a devastação das matas, pois elas ajudam a manter a umidade e a temperatura do planeta. Infelizmente, o desmatamento já eliminou quase metade da cobertura vegetal do mundo.





CHUVA ÁCIDA

Considerada um dos maiores problemas ambientais do mundo contemporâneo. O termo designa genericamente a chuva, neve ou neblina com alta concentração de ácidos em sua composição. A principal medida para a redução desse tipo de fenômeno é o uso de combustíveis alternativos ou utilização de carvão com menor teor de enxofre.



DESERTIFICAÇÃO

O fenômeno consiste na perda da produtividade biológica e econômica do solo de uma região. O uso de agrotóxicos, o desmatamento de florestas e o mau uso da terra são seus principais causadores. Um quarto do planeta está ameaçado pela desertificação, e pesquisas mostram que 135 milhões de pessoas no mundo já tiveram que deixar o local onde moravam por causa dela.



BIODIVERSIDADE

O termo abrange toda a variedade das formas de vida, espécies e ecossistemas em uma região ou em todo planeta. Em todo o mundo, estima-se que existam pelo menos 14 milhões de espécies vivas. Como não é destruída uniformemente pela Terra, ela é maior em ambientes com abundancia de luz solar, água doce e clima mais estável.

O Brasil é considerado MEGABIODIVERSO, pois possui mais de 70% das espécies vegetais e animais do planeta.



O QUE É ECOSSISTEMA?

È o conjunto dos relacionamentos que a fauna, flora, micro-organismos e o ambiente, composto pelos elementos solo, água e atmosfera mantêm entre si. Todos os elementos que compõe o ecossistema se relacionam com equilíbrio e harmonia e estão ligados entre si.

A alteração de um único elemento causa modificações em todo o sistema, podendo ocorrer a perda de equilíbrio existente. Se, por exemplo, uma grande área com mata nativa de determinada região for substituída pelo cultivo de único tipo de vegetal, pode-se comprometer a cadeia alimentar dos animais que se alimentam de plantas, bem como aqueles que se alimentam desses animais.



O QUE É EROSÃO?

A erosão é um processo que faz com que as partículas do solo sejam desprendidas e transportadas pela água, vento ou pelas atividades do homem. A erosão faz com que apareçam no terreno atingido sulcos, que são pequenos canais com profundidade de até 10 cm, ravinas, que têm profundidade de até 50 cm, ou voçorocas com mais de 50 cm de profundidade.

O controle da erosão é fundamental para a preservação do meio ambiente, pois o processo erosivo faz com que o solo perca suas propriedades nutritivas, impossibilitando o crescimento de vegetação no terreno atingido e causando sério desequilíbrio ecológico.

2011 - ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

2011 - ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS



A Assembléia Geral da ONU declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas, através da Resolução 61/193. Atividades em apoio à data terão como foco a promoção do manejo sustentável, a conservação e o desenvolvimento das florestas em todo o mundo e a conscientização do papel decisivo que as florestas desempenham no desenvolvimento global sustentável.
O Ano Internacional das Florestas auxiliará a mobilização da comunidade mundial a se juntar e trabalhar com governos, organizações internacionais e grupos civis para assegurar que as florestas sejam manejadas de modo sustentável para as gerações atual e futuras.
A 9ª Sessão do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas, estará no dia 24 de janeiro de 2011, reafirmando que 2011 é o Ano Internacional das Florestas. Nesta data, na sede da ONU em Nova York, o IREO – Intergovernmental Renewable Energy Organization, a Brazilian Foundation of America e o Instituto Amazônia, juntamente com seus parceiros, estarão promovendo um coquetel de lançamento do “FOREST 11 – AMAZON”, que consiste em um Concerto com caráter de ajuda, sensibilização e apoio a programas sustentáveis de reflorestamento e preservação da Floresta Amazônica.
O “FOREST 11 – AMAZON”, é o primeiro de uma série de concertos, que anualmente estaremos promovendo nos diversos países que compõem a Amazônia, esta primeira edição acontecerá na cidade de Manaus, nos dias 08 e 09 de outubro de 2011, contando com a presença de diversos artistas, bandas e autoridades internacionais e nacionais.
Gostaríamos de estender este convite a entidades intergovernamentais, governamentais, não-governamentais, setor privado, universidades, imprensa, personalidades e a sociedade civil de um modo geral, para juntos e através de um grande movimento atuarmos na preservação e manutenção da Floresta Amazônica.
O movimento pela Floresta Amazônica prevê captação de recursos para a criação de um fundo que apoiará projetos sustentáveis em toda a Amazônia. O movimento tem como objetivo garantir não só a sustentabilidade e a manutenção da floresta, mas também a qualidade de vida dos que nela habitam.
Nossa missão é contribuir para a batalha global contra os desafios ambientais gerados pelo desenvolvimento da civilização humana, através da implementação de programas pilotos destinados a educar, promover e expandir o uso de energias renováveis e o desenvolvimento humano proporcionando melhoria na forma de habitar e no cotidiano das populações da floresta.

A idéia é promover durante os próximos 12 meses ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando a todos que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos para o planeta. Entre eles:
– a perda da biodiversidade;
– o agravamento das mudanças climáticas;
– o incentivo a atividades econômicas ilegais, como a caça de animais;
– o estímulo a assentamentos clandestinos e;
– a ameaça à própria vida humana.

POVOS NO BRASIL

Povos no Brasil


As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. É difícil afirmar até que ponto cada elemento étnico era ou não previamente mestiçado.
A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço:
Caboclo = branco + índio
Mulato = negro + branco
Cafuzo = índio + negro
Negros
Os negros, trazidos para o Brasil como escravos, do século XVI até 1850, destinados à lavoura canavieira, à mineração e à lavoura cafeeira, pertenciam a dois grandes grupos: os sudaneses e os bantos. Os primeiros, geralmente altos e de cultura mais elaborada, foram sobretudo para a Bahia. Os bantos, originários de Angola e Moçambique, predominaram na zona da mata nordestina, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
Surgiu assim o terceiro grupo importante que participaria da formação da população brasileira: o negro africano. É impossível precisar o número de escravos trazidos durante o período do tráfico negreiro, do século XVI ao XIX, mas admite-se que foram de cinco a seis milhões. O negro africano contribuiu para o desenvolvimento populacional e econômico do Brasil e tornou-se, pela mestiçagem, parte inseparável de seu povo. Os africanos espalharam-se por todo o território brasileiro, em engenhos de açúcar, fazendas de criação, arraiais de mineração, sítios extrativos, plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas. Sua presença projetou-se em toda a formação humana e cultural do Brasil com técnicas de trabalho, música e danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas.


O samba
Gênero musical binário, que representa a própria identidade musical brasileira. De nítida influência africana, o samba nasceu nas casas de baianas que emigraram para o Rio de Janeiro no princípio do século. O primeiro samba gravado foi Pelo telefone, de autoria de Donga e Mauro de Almeida, em 1917. Inicialmente vinculado ao carnaval, com o passar do tempo o samba ganhou espaço próprio. A consolidação de seu estilo verifica-se no final dos anos 20, quando desponta a geração do Estácio, fundadora da primeira escola de samba. Grande tronco da MPB, o samba gerou derivados, como o samba-canção, o samba-de-breque, o samba-enredo e, inclusive, a bossa nova.
A Escola de Samba
Uma coisa é o samba. Outra, a escola de samba. O samba nasceu em 1917. A primeira escola surgiu uma década mais tarde. Expressão artística das comunidades afro-brasileiras da periferia do Rio de Janeiro, as escolas existem hoje em todo o Brasil e são grupos de canto, dança e ritmo que se apresentam narrando um tema em um desfile linear. Somente no Rio, mais de 50 agremiações se dividem entre as superescolas e os grupos de acesso.
O desfile das 16 superescolas cariocas se divide em dois dias (domingo e segunda-feira de carnaval), em um megashow de mais de 20 horas de duração, numa passarela de 530 metros de comprimento, onde se exibem cerca de 60 mil sambistas. Devido à enorme quantidade de trabalho anônimo que envolve, é impossível estimar o custo de sua produção. Uma grande escola gasta cerca de um milhão de dólares para desfilar, mas este valor não inclui as fantasias pagas pela maioria dos componentes, nem as horas de trabalho gratuito empregadas na concretização do desfile (carros alegóricos, alegorias de mão, etc.). Com uma média de quatro mil participantes no elenco, cada escola traz aproximadamente 300 percursionistas, levando o ritmo em sua bateria, além de outras figuras obrigatórias: o casal de mestre-sala e porta-bandeira (mestre de cerimônias e porta-estandarte), a ala das baianas, a comissão de frente e o abre-alas.
Primeira escola de samba: Deixa falar, fundada em 12 de agosto de 1928, no Estácio, Rio de Janeiro, por Ismael Silva, Bide, Armando Marçal, Mano Elói, Mano Rubens e outros sambistas (foi extinta em 1933).
Primeiro desfile oficial: Carnaval de 1935, vencido pela Portela.
Campeão do último desfile: Mocidade Independente, com o enredo "Criador e criatura", de Renato Lage.


Capoeira
A capoeira é uma dança de luta, ritualizada e estilizada, que tem sua própria música e é praticada principalmente na cidade de Salvador, estado da Bahia. É uma das expressões características da dança e das artes marciais brasileiras. Evoluiu a partir de um estilo de luta originário de Angola. Nos primeiros anos da escravidão havia lutas permanentes entre os negros e quando o senhor de escravos as descobria, castigava ambos os bandos envolvidos. Os escravos consideravam essa atitude injusta e criavam "cortinas de fumaça" por meio da música e das canções, para esconder as verdadeiras brigas. Ao longo dos anos, essa prática foi sendo refinada até se converter em um esporte sumamente atlético, no qual dois participantes desfecham golpes entre si, usando apenas as pernas, pés calcanhares e cabeças, sem utilizar as mãos. Os lutadores deslizam com grande rapidez pelo solo fazendo estrelas e dando espécies de cambalhotas. O conjunto musical que acompanha a capoeira inclui o berimbau, um tipo de instrumento de madeira em forma de arco, com uma corda metálica que vai de uma extremidade à outra. Na extremidade inferior do berimbau há uma cabaça pintada, que funciona como caixa de som. O músico sacode o arco e, enquanto ressoam as sementes da cabaça, toca a corda tensa com uma moeda de cobre para produzir um tipo de som único, parecido com um gemido.
Candomblé


Festa religiosa dos negros jeje-nagôs na Bahia, mantida pelos seus descendentes e mestiços, é um culto africano introduzido no Brasil pelos escravos. Algumas de suas divindades são: Xangô, Oxum, Oxumaré e Iemanjá, representando esta, por si só, um verdadeiro culto.
As cerimônias religiosas do Candomblé, são realizadas de um modo geral em terreiros, que são locais especialmente destinados para esse fim, e recebem os seguintes nomes: Macumba no Rio de Janeiro, Xangô em Alagoas e Pernambuco. As cerimônias são dirigidas pela mãe-de-santo, ou pai-de-santo. Cada orixá tem uma aparência especial e determinadas preferências. O toque de atabaque, uma espécie de tambor e a dança, individualizam um determinado orixá. Os orixás são divindades, santos do candomblé, cada pessoa é protegida por um dos orixás e pode ser possuída por ele, quando, então ela se transforma em cavalos de santo.



Pratos
No Nordeste a marca africana é profunda, sobretudo na Bahia, em pratos como vatapá, caruru, efó, acarajé e bobó, com largo uso de azeite-de-dendê, leite de coco e pimenta. São ainda dessa região a carne-de-sol, o feijão-de-corda, o arroz-de-cuxá, as frigideiras de peixe e a carne-seca com abóbora, sempre acompanhados de muita farinha de mandioca. A feijoada carioca, de origem negra, é o mais tipicamente brasileiro dos pratos.
Autoria: Erasmo Lopes

INFLUÊNCIA DA CULTURA AFRICANA NO BRASIL

A INFLUÊNCIA DA CULTURA AFRICANA NO BRASIL



Desde a chegada dos negros no Brasil, houve uma grande influência da cultura africana na nossa maneira de viver em muitas circunstâncias.
Podemos destacar a presença afro-brasileira na nossa língua, de proveniência africana temos as seguintes palavras: cachaça, moleque, quindim, jiló, macumba, marimbondo, cochilo, tanga, samba, maxixe, zabumba, acarajé, carimbó, canjica, etc. Também se destacam nomes: Jurema, Iuri, Joaquim, Jusefa, etc. Não podemos nos esquecer da importância que trouxeram na alimentação: paçoca, feijoada, quindim, tapioca, bolo de fubá, acarajé, vatapá, bobó, feijão mulatinho, dendê, inhame e aipim. O Brasil teve uma forte influência da religião africana, tais como a Macumba, Iemanjá e o Candomblé. O candomblé por exemplo, é uma religião fetichista(mas que sofreu influências do cristianismo), hoje comum no nosso país e que veio originalmente da África.
O racismo e o preconceito têm sua raiz no processo de escravização dos povos africanos pelos europeus. Os escravos eram empregados em praticamente todas as atividades nos três séculos e meio que durou a escravidão em nosso país.
Esse povo sofreu, mas trouxe consigo características que não se perderam com o tempo e permanecem até hoje acumulada na diversidade brasileira.

domingo, 28 de agosto de 2011

SITE PARA ESTUDO DA LÍNGUA PORTUGUESA

´SITE DA EDITORA ABRIL PARA ESTUDO E EMPREGO DAS PALAVRAS CORRETAMENTE

http://educarparacrescer.abril.com.br/100-erros/

ABRAÇOS....

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA TEMA : BAIRRO





TEXTO SOBRE FOLCLORE



FOLCLORE BRASILEIRO


Quem conhece a história do saci pererê?!?!? E quem ainda não cantou e dançou em uma ciranda de roda?!?!? E quem conhece a literatura de cordel?!?!
Tudo isso e muito mais faz parte de nosso folclore. A palavra “folclore” vem do idioma Inglês, folk, que significa 'povo, nação, raça' e lore, que significa 'ato de ensinar, instrução, educação, lição' (Houaiss,2010). Assim, folclore significa ensinar a cultura de um povo através de lendas, músicas, literatura, etc.
Vamos agora conhecer algumas elementos importantes de nosso folclore:

Brinquedos e brincadeiras
Começamos por soltar pipa. Em alguns locais do Brasil também são chamadas de "papagaio" porque são sempre muito coloridas como esses animais. São feitas de varetas de madeira e papel de seda de varias cores. São lindas quando cobrem o céu em dias ensolarados e com muito vento. Os garotos que são craques conseguem direciona-las e fazer malabarismos no céu.
Outro brinquedo de nosso folclore é o estilingue. Também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos e tiras de borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos que podem ser latas ou outros objetos. Mas cuidado, os estilingues não podem ser usados para atirar em pessoas, animais ou plantas!
Corre, corre, corre, bem rápido para não ser tocada! Esta é a brincadeira de pega-pega. Quem for tocada passa correr atrás do colega.

O esconde-esconde é outra brincadeira muito divertida. O objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que está procurando deveficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.
As bolas de gude são coloridas e feitas de vidro. Tradicionalmente são jogadas no chão de terra, mas pode ser jogada também em pisos lisos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.
Que lindas as boneca de pano, feitas pelas mães e avós com retalhos de várias cores! São usadas em brincadeiras para simular crianças integrantes de uma família imaginária. Elas são tão divertidas que até podem ganhar vida através de histórias, como aconteceu com Emília, a famosa boneca de pano de Monteiro Lobato!
Que delícia é a brincadeira de pião! Essa brincadeira é muito antiga, mas faz sucesso até hoje entre a garotada. São feitos de madeira e são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões, deixando-os bem coloridos e quando giram fazem uma mistura de cores. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando.

Cirandas de roda
A ciranda de roda ou cantiga de roda é um tipo de dança que tem origem nas praias do Nordeste, principalmente Pernambuco, mas logo contagiou todo o país. A maioria das pessoas pensa que a ciranda de roda é uma brincadeira típica da criança, mas principalmente no Nordeste os participantes podem ser de várias faixas etárias, não havendo impedimentos para a participação de crianças também.
Além das praias, a ciranda era dançada também nas pontas de rua e nos terreiros de casas de trabalhadores rurais, partindo depois para praças, avenidas, ruas, residências, clubes sociais, bares, restaurantes.


Trava-lingua
A brincadeira de trava-língua é na verdade um jogo de palavras que consiste em dizer, com clareza e rapidez, versos ou frases que contenham sílabas difíceis de pronunciar ou formadas pelos mesmos sons, mas em ordem diferente.
Tente falar bem rápido: no meio do trigo tinha três tigres. Conseguiu falar sem errar desde a primeira vez? Então parabéns!!!




Adivinhas
As adivinhas são perguntas ou desafios que envolvem uma questão enigmática que, para ser respondida, exige solução engenhosa. É o mesmo que adivinhação ou enigma.

Danças Populares
O Brasil possui uma riqueza de danças folclóricas, que representam todas as regiões. Essas danças estão ligadas a aspectos religiosos, festas típicas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danças folclóricas brasileiras caracterizam-se pelas músicas animadas e figurinos e cenários representativos. Estas danças são realizadas, geralmente, em espaços ao ar livre. Nossas principais danças folclóricas são:

Samba de roda: é variação do samba em que os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos.

Maracatu: é um ritmo musical típico da região pernambucana. Reúne elementos culturais afro-brasileiros, indígenas e europeus. Possui uma forte característica religiosa. Os dançarinos representam personagens históricos (duques, duquesas, embaixadores, rei e rainha).

Frevo: este estilo também vem de Pernambuco e caracteriza-se por ser marchinha muito acelerada, que, ao contrário de outras músicas de carnaval, não possui letra, sendo simplesmente tocada por uma banda que segue os blocos carnavalescos enquanto os dançarinos se divertem dançando.

Baião: ritmo musical típico da região nordeste do Brasil. A dança ocorre em pares com movimentos parecidos com o do forró.

Catira ou cateretê: tem como característica principal os passos, batidas de pés e palmas dos dançarinos. É a dança tipica do interior dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás e Mato Grosso. Os instrumento utilizado é a viola, tocada, geralmente, por um par de músicos.




LITERATURA DE CORDEL
A literatura de cordel é uma modalidade de poesia impressa na forma de livreto, com figuras na capa geralmente na forma de xilogravura , que teve origem no Nordeste. As obras são expostas em cordas, daí o nome "cordel". A característica principal desse tipo de literatura é o linguajar despreocupado, regionalizado e informal.

Curiosidades
O Bumba-Meu-Boi é um tipo de teatro popular, com danças e desafio, que se originou no Nordeste e se disseminou pelo país. O público forma uma roda em volta dos intérpretes. A encenação conta a história da grávida Catirina, que tem um desejo estranho: comer a língua do boi mais bonito que existe. Seu marido, Francisco, rouba o boi de seu patrão e, com a ajuda de um menino, corta a sua língua. O fazendeiro descobre tudo e manda os índios prendê-lo. Chamado pelo povo, um curandeiro vem em seu socorro e o ensina a ressuscitar o boi.
(fonte: Guia dos Curiosos)





FILME : RIO


O filme RIO pode render uma série de atividades com os pequenos. A história da ararinha-azul (não é diminutivo, viu? é o nome popular) pode desencadear um estudo sobre os animais silvestres e o risco de extinção, assim como alerta para não se ter um animal de estimação silvestre.

PARTE 1:
Depois de assistir o filme explore a história e os personagens.

PARTE 2:
Os principais personagens da história são aves. Quais são suas principais características? Organize uma pesquisa sobre AVES.


PARTE 3:
Que tal conhecer as espécies reais que originaram os personagens do filme? Veja o que podemos fazer na escola.

PARTE 4:
A ararinha-azul, principal personagem da história, é um animal silvestre da fauna brasileira em extinção. Aproveite para tratar desse tema em aula

Os personagens da história são um show a parte. Muitas atividades podem ser realizadas com eles. No site oficial (http://www.rio-ofilme.com.br) há uma breve descrição de cada um.

a) Sorteie um personagem para cada aluno fazer sua descrição.
b) Construa fantoches de palitos para que os alunos apresentem os personagens, lendo a descrição feita ou descrevendo oralmente suas características - explore a oralidade com os pequenos.
c) Os alunos podem desenhar os personagens. recortar e colar nos palitos para confeccionarem seus próprios fantoches. Ou use imagens prontas com os menores.







ATIVIDADES SOBRE FOLCLORE





















quinta-feira, 18 de agosto de 2011

SITE PARA ESTUDO DA LÍNGUA PORTUGUESA

O JOGO DOS ERROS DE PORTUGUÊS
BRINQUE E APRENDA:
MUITO MUITO MUITO BOM....

http://educarparacrescer.abril.com.br/100-erros/